09/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações |
17746 - AVALIAÇÃO DO DESFECHO CLÍNICO DA TUBERCULOSE NA CIDADE DE OURO PRETO, MINAS GERAIS.
JOÃO OTÁVIO OLIVEIRA SILVA - UFOP, OLIVIA MARIA DE PAULA ALVES BEZERRA - UFOP, LUANA PIMENTEL DUARTE - UFOP, CAROLINA PONCIANO GOMES DE FREITAS - UFOP, DÉBORA CRISTINA DE FREITAS BATISTA - UFOP, FREDERICO PRADO ABREU - UFOP, DANILO JORGE DA SILVA - UFOP, LUIZ EDUARDO DE FREITAS XAVIER - UFOP, SARAH VIANA FIALHO - UFOP
Objetivos: Descrever taxas de cura, óbitos, abandono do tratamento e demais desfechos desfavoráveis de tuberculose (TB) no município de Ouro Preto (OP), MG. Métodos: Estudo retrospectivo baseado em dados secundários do sistema de registro de TB da Secretaria Municipal de Saúde de OP entre 1999 e 2015. Resultados: Foram registrados 300 casos, entre notificados (248) e não notificados (52) sendo o principal desfecho a cura com 68,3% dos casos, seguido por óbitos (10,3%) e abandono de tratamento (9,3%). A prevalência de TB no período foi de 42,46 casos/10mil habitantes, com incidência média de 2,29 ± 0,25 novos casos/10mil habitantes/ano e tendência decrescente ao longo do período de estudo. Foi observada maior proporção de casos para o sexo masculino (69,1%) e resultados de sorologia para HIV registrados em apenas 16,3% dos casos. Pesquisa de bacilo álcool ácido resistente (BAAR) no escarro foi realizada para 51,9% dos pacientes, não realizada em 15,0% e não pode ser recuperada em 33,1% dos registros. Conclusões: A taxa de cura do estudo ainda se encontra baixa, comparando-se com a média nacional (75%) e com estudos de desfecho conduzidos em países como Etiópia (81,8%). A taxa de abandono mostrou-se elevada, sendo necessários esforços na identificação dos grupos mais vulneráveis para elaboração de estratégias que permitam maior percentual de sucesso terapêutico. O reduzido número de registros de sorologia e baciloscopia aponta para fragilidades na atenção em saúde em Ouro Preto – MG que podem justificar parte dos desfechos negativos observados.
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