| 09/10/2017 - 13:45 - 14:40Apresentações
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          				| 17994 - ESTIMATIVA DE SOBREVIDA DE CÂNCER NO BRASIL E REGIÕES COM BASE NA RAZÃO DE MORTALIDADE E INCIDÊNCIA
 REJANE DE SOUZA REIS - FUNDAÇÃO DO CÂNCER, MARIANA COUTINHO MARQUES DE PINHO - FUNDAÇÃO DO CÂNCER, CRISTINA PEREZ - FUNDAÇÃO DO CÂNCER, ALFREDO MONTEIRO SCAFF - FUNDAÇÃO DO CÂNCER
 
 Objetivos. Uma medida indireta da sobrevida por câncer é a utilização da razão mortalidade e incidência (M/I).  Em populações com deficiência de estudos de sobrevida populacional, como o Brasil, utilizar-se de uma alternativa metodológica, como o cálculo do complemento da razão mortalidade e incidência (M/I) é uma estratégia para se conhecer a ordem de grandeza da sobrevida.
 
 Métodos. Foi calculado o complemento da razão das taxas ajustadas de incidência e de mortalidade por câncer [1-(M/I)] como uma estimativa da sobrevida por câncer (C00-C97;D46, exceto C44). As informações sobre incidência foram provenientes de 22 RCBP. As informações de mortalidade foram provenientes do Atlas de Mortalidade. Como o Brasil não possui um Registro de Câncer Nacional, foram calculadas as medianas das razões M/I para regiões e Brasil, por sexo.
 
 Resultados. A mediana de sobrevida por câncer relativa em 5 anos estimada foi de 50% para o sexo masculino e de 54% para o sexo feminino. As regiões Centro-Oeste (59% e 60%) e Sul (52% e 59%) apresentaram as maiores medianas, tanto para o sexo masculino quanto para o sexo feminino respectivamente.
 
 Conclusões. A estimativa da sobrevida baseada no complemento das razões das taxas de mortalidade e de incidência é uma alternativa à ausência de estudos de sobrevida populacional. Entretanto, ela não substitui o estudo de sobrevida com busca ativa, somente permite saber a ordem de grandeza das sobrevidas na ausência desses estudos.
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