09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
18056 - CAUSAS DOS ÓBITOS INFANTIS NAS CAPITAIS BRASILEIRAS ENTRE OS ANOS DE 2000 A 2014 MARIA TATIANE ALVES DA SILVA - UFPE, VALDECIR BARBOSA DA SILVA JÚNIOR - UFPE, LÍVIA TEIXEIRA DE SOUZA MAIA - UFPE
Objetivo: Descrever as causas dos óbitos infantis nas capitais brasileiras, no período de 2000 a 2014. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo seccional no qual foi utilizado o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) para obtenção dos dados de óbitos infantis segundo causas. A mortalidade proporcional segundo causa e capital foi agregada em quinquênios (2000-2004, 2005-2009 e 2010-2014). Para a classificação das causas de óbito, os códigos da CID-10 foram agrupados segundo uma lista reduzida de tabulação de causas de óbitos infantis, que baseia-se em grupamentos segundo sua importância na orientação de ações de saúde dirigidas a prevenção, relacionadas a momentos diferenciados da assistência a gestante, ao parto, ao recém-nascido e a criança no primeiro ano de vida. Resultados: Quando comparados o primeiro e o último quinquênio observa-se um aumento dos óbitos por malformações congênitas, passando de 16,5% para 24,6%. Prematuridade reduziu de 19,7% para 17,7%. Já os fatores maternos aumentaram de 7,5% para 15,7%. As infecções perinatais reduziram discretamente, passando de 18,6% para 15,5%. As mortes por Asfixia/hipóxia reduziram de 9,5% para 8,6%, também verificando-se uma redução das infecções da criança (de 11,1% para 8,4%). As Causas externas apresentaram um leve incremento passando de 2,5% para 3,6%. Conclusões: O perfil das mortes infantis nas capitais brasileiras, com um aumento dos fatores maternos, aponta para existência de mortes precoces e evitáveis evidenciando o desafio de qualificação da assistência prestada à mulher e à criança.
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