| 09/10/2017 - 13:45 - 14:40Apresentações
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          				| 18088 - ATENDIMENTOS MÉDICOS EM AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO DURANTE JOGOS OLÍMPICOS, 2016
 TATIANA LANG D’AGOSTINI - CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, JÉSSICA PIRES DE CAMARGO - CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, FERNANDA MIYASHIRO KIAN - CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, ROBERTA MARCATTI - CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, RENATA SOARES MARTINS - CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, ERNESTO MACHADO FIGUEIREDO - CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, WALKIRIA DELNERO ALMEIDA PRADO - CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
 
 Objetivos: Descrever os atendimentos médicos no Aeroporto Internacional de São Paulo durante os jogos olímpicos no mês de agosto de 2016 e detectar possíveis doenças infecciosas de importância para a saúde pública.
 
 Método: Estudo descritivo com abordagem quantitativa e coleta de dados primários em tempo real, e secundários de prontuário eletrônico. A análise dos dados foi realizada em Epi Info™ vs 7.0.2.1.
 
 Resultados: Foram realizados 1.015 atendimentos, com pacientes provenientes de 47 países. O sexo feminino representou 54,6% dos atendimentos. Os passageiros sem relação com as Olimpíadas representaram 61,1% dos atendimentos. Faixa etária com mediana de 35 anos. Os atendimentos clínicos foram mais frequentes, com queixas de mal estar, náusea, vômito e cefaleia; e corte nos atendimentos de traumas. Entre as hipóteses diagnósticas, as doenças não infecciosas foram responsáveis por 82,3% frente a 14% das doenças infecciosas, dentre elas a gastroenterite aguda foi a mais encontrada (47%) e 3,7% sem relação a sua etiologia. Já na análise de vigilância sindrômica, foram observadas 47 síndromes diarreicas, 40 síndromes febris e 11 síndromes gripais. Das doenças de importância para a saúde pública, foram identificados um caso suspeito de chikungunya (delegação das olimpíadas); um de dengue e um de malária (passageiros); e dois de caxumba (funcionários do aeroporto).
 
 Conclusão: 	A notificação das doenças de importância para saúde pública foi oportuna. Em relação ao monitoramento de eventos de massa, não foi possível responder o real impacto do evento entre os atendimentos devido à ausência de outros períodos a serem comparados.
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