| 09/10/2017 - 13:45 - 14:40Apresentações
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          				| 20306 - ASSOCIAÇÃO ENTRE A EXPOSIÇÃO DE CURTO PRAZO A POLUIÇÃO DO AR E MORTALIDADE EM IDOSOS: UTILIZAÇÃO DE MODELOS UNI E MULTIPOLUENTES
 AMINE FARIAS COSTA - INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER, GERARD HOEK - UTRECHT UNIVERSITY, BERT BRUNEKREEF - UTRECHT UNIVERSITY, ANTONIO CARLOS MONTEIRO PONCE DE LEON - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
 
 Objetivo: Avaliar a associação entre a poluição do ar e mortalidade utilizando modelos uni e multipoluentes.
 Métodos: Avaliou-se uma série temporal diária de mortes por causas não acidentais ocorridas em idosos da cidade de São Paulo entre 2000 e 2011. Os efeitos (mudança percentual no número de mortes) do material particulado menor que 10 µm (PM10), dióxido de nitrogênio (NO2), monóxido de carbono (CO) e ozônio (O3) foram estimados em modelos uni, bi, tri e tetrapoluentes, para cada variação interquartílica nas concentrações, considerando efeitos de dias únicos, sem defasagem e com defasagem de 1 dia, e efeitos cumulativos com defasagem distribuída até 10 dias.
 Resultados: Foi encontrada associação entre a exposição aos poluentes e mortalidade na maioria dos modelos unipoluentes. Nos modelos tetrapoluentes, as associações permaneceram significativas para NO2 (2,57% lag 0-10) e CO (0,95% lag 0 e 0,51% lag 1) nas mortes não acidentais e para CO (1,68% lag 0 e 4,20% lag 0-10) e O3 (2,06% lag 0 e 4,08% lag 0-10) nas mortes respiratórias. Para as mortes circulatórias, as estimativas ajustadas foram significativas para NO2 (1,10% lag 0, 1,28% lag 1 e 3,63% lag 0-10), CO (1,38% lag 0) e O3 (0,94% lag 0). Os resultados dos modelos bi e tripoluentes foram similares aos modelos tetrapoluentes.
 Conclusões: Há associação entre NO2 e mortes circulatórias, que é independente do PM10, CO e O3. As mortes respiratórias estavam mais associadas com CO e O3 e todos os poluentes contribuíram para as mortes não acidentais em todos os modelos multipoluentes.
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