10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
15951 - QUALIDADE DAS ESCOLHAS ALIMENTARES DE ACORDO COM O PODER DE COMPRA DOS ADOLESCENTES BRASILEIROS MARINA CAMPOS ARAUJO - ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA SÉRGIO AROUCA, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, MINISTÉRIO DA SAÚDE, RIO DE JANEIRO, BRASIL., DIANA BARBOSA CUNHA - INSTITUTO DE MEDICINA SOCIAL, DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA, UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, RIO DE JANEIRO, BRASIL., ILANA NOGUEIRA BEZERRA - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO E SAÚDE, UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ, FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL., MARIA BEATRIZ TRINDADE DE CASTRO - DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO SOCIAL E APLICADA, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO, RIO DE JANEIRO, BRASIL., ROSELY SICHIERI - INSTITUTO DE MEDICINA SOCIAL, DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA, UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, RIO DE JANEIRO, BRASIL.
Objetivo: Avaliar a qualidade das escolhas alimentares de acordo com o poder de compra dos adolescentes no Brasil.
Métodos: Avaliaram-se os dados de consumo alimentar de 3.673 adolescentes entre 14 e 18 anos de idade investigados no Inquérito Nacional de Alimentação 2008-2009. Os adolescentes foram classificados de acordo com seus rendimentos individuais como tendo ou não poder de compra. Dois dias de registros alimentares não consecutivos estimaram o consumo alimentar. A qualidade das escolhas alimentares baseou-se em duas abordagens: a classificação NOVA, em que os alimentos e bebidas são classificados segundo o seu grau de processamento e uma classificação tradicional de grupos de alimentos segundo o grau de similaridade nutricional dos itens alimentares. O consumo médio de alimentos (gramas por kcal) foi comparado de acordo com terços de renda domiciliar per capita e segundo o poder de compra dos adolescentes, sendo este último ajustado pela renda domiciliar por meio de regressão linear múltipla.
Resultados: O consumo médio dos três grupos de alimentos classificados de acordo com a classificação NOVA e sete dos oito grupos de alimentos analisados de acordo com a classificação tradicional foram associados à renda domiciliar. Contudo, somente o consumo de feijão e lanches (classificação tradicional) foi maior entre os adolescentes com rendimentos individuais em comparação àqueles sem renda própria.
Conclusões: O poder de compra dos adolescentes não foi o principal determinante para as escolhas alimentares, tendo o consumo de itens saudáveis e não saudáveis se elevado com o aumento da renda domiciliar per capita.
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