10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
17316 - FADIGA E DISTÚRBIOS PSÍQUICOS MENORES DIMINUEM A CAPACIDADE PARA O TRABALHO DE DOCENTES UNIVERSITÁRIOS ROSÂNGELA BAMPA SCHATTAN - UNISANTOS, ELAINE C. MARQUEZE - UNISANTOS
Objetivo: Investigar a relação da fadiga e dos distúrbios psíquicos menores com a capacidade para o trabalho de docentes universitários. Métodos: Estudo transversal com 123 docentes de uma Universidade da Baixada Santista, sendo a coleta de dados on-line no período de maio a agosto/2016. Foram coletados dados sociodemográficos e relacionados ao trabalho, bem como o Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT) - 7 a 49 pontos (melhor ICT), sintomas de fadiga - 30 a 150 pontos (maior fadiga) e Distúrbios Psíquicos Menores (DPM) - 0 a 20 pontos (maior número de distúrbios). Foi realizada a análise descritiva dos dados, bem como um modelo de regressão linear múltiplo ajustado pelo sexo, idade, jornada de trabalho e segundo emprego, no Stata 12.0. Resultados: A idade média dos pesquisados era de 56,2 anos (DP 10,4 anos), sendo a maioria do sexo feminino (54,4%), moravam com o companheiro (73,9%), tinham segundo emprego (67,4%), trabalhavam na instituição em média há 15,3 anos (DP 10,4 anos) e com jornada de trabalho média de 24,5 horas/semana. A média do ICT foi de 37,1 pontos (DP 4,7 pontos), dos sintomas de fadiga 59,0 pontos (DP 18,4 pontos) e dos DPM 3,3 pontos (DP 3,1 pontos). No modelo múltiplo verificou-se que a cada ponto no escore de fadiga diminuiu em 0,12 (IC 95% (-0,17;-0,07) pontos o ICT; já a cada DPM relatado, a diminuição da pontuação do ICT foi de 0,44 (-0,74;-0,13). Conclusão: Tanto a fadiga como os DPM diminuem a capacidade para o trabalho dos docentes pesquisados.
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