10/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações |
19052 - CONSUMO DE REFRIGERANTES E SUCOS ARTIFICIAIS EM ADULTOS NAS CAPITAIS BRASILEIRAS
NATASHA FIGUEIREDO - NUTRIÇÃO/ UFMG, LUIZA EUNICE SÁ DA SILVA - PGNS/ UFMG, EMANUELLA GOMES MAIA - PPGE/ UFMG, RAFAEL MOREIRA CLARO - EE/ UFMG
Objetivo: Analisar o consumo médio de refrigerantes e sucos artificiais na população adulta brasileira das capitais de estado e Distrito Federal. Métodos: Foram utilizados dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) no ano de 2016. Estimou-se o consumo médio de refrigerantes e sucos artificiais açucarados e Diet/Light/Zero (em mililitros/dia (ml/dia)) multiplicando-se o número habitual de dias de consumo na semana pela quantidade habitual de consumo (em copos ou latas (volume médio de 300ml)) e dividindo o resultado por 7 (número de dias na semana). Valores médios de consumo (e IC95%) de bebidas açucaradas e de bebidas diet/light e zero foram estimados para o conjunto completo da população e também de acordo com sexo, idade, escolaridade e estado civil. Resultados: O consumo médio de refrigerantes e sucos artificiais normais foi de 168,3ml/dia (IC95%:162,6-174,0), sendo maior em homens, indivíduos com 9 a 11 de estudos e sem companheiro. Ainda, tendeu a diminuir com o incremento da idade. Já o consumo médio de Diet/Light/Zero foi de 18,9ml/dia (IC95%:16,3-21,4), também maior em homens, sem que relação clara fosse observada quanto a idade e escolaridade. Conclusão: Observou-se elevado consumo de bebidas açucaradas na população. As diferenças identificadas entre os estratos populacionais apontam os grupos de maior vulnerabilidade na população que deveriam compor quadro de alvos prioritários das ações de promoção de alimentação saudável.
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