10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
19177 - ÓBITOS POR ACIDENTE DE TRABALHO GRAVE TÍPICO NO ESTADO DO TOCANTINS ENTRE 2014 E 2016. HELCA OLIVEIRA PEREIRA - SES/TO, CHARLES WILTON DE HARO - SES/TO, GISELE AKEMI CARNEIRO - SES/TO, FLÁVIA SANTOS MEDINA - SES/TO, BETÂNIA FAUSTINO DE OLIVEIRA - SES-TO
Objetivos: Este trabalho objetivou caracterizar os óbitos decorrentes de acidentes de trabalho grave (ATG) típicos ocorridos no Estado do Tocantins no período de 2014 a 2016. Métodos: Trata-se de estudo epidemiológico descritivo. Os dados foram obtidos do sistema nacional de agravos de notificação (Sinan), tabulados pelo Tabwin (Datasus/MS) e analisados no Mycrosoft Excel®. Resultados: Entre 2014 e 2016, dos 3.854 ATG ocorridos no Tocantins e notificados no Sinan, 95 resultaram em óbito (2,46%). O acidente de trabalho (AT) típico causou 70 destes, e acometeu 3 trabalhadores menores de 18 anos (4,3%); 14 entre 18 e 24 anos (20%); 38 entre 25 a 49 anos (54,3%); e 15 com 50 anos ou mais (21,4%). A grande maioria é de homens (95,7%) e, em relação à situação no mercado de trabalho, 37,5% é de empregados registrados com carteira assinada (37,5%), seguido por autônomo/conta própria (28,6%) e empregado não registrado (15,7%). O local de ocorrência foram as instalações do contratante em 51,4% dos casos e a via pública em 27,1%. As atividades econômicas com maior número de óbitos foram: construção (18,6%); agricultura e pecuária (14,3%); transporte, e armazenagem (12,9%); indústria de transformação (10,0%); reparação de veículos automotores e comércio (10,0%); e administração pública e defesa (8,6%). As causas mais citadas foram: transportes (32,9%), quedas (18,6%) e corrente elétrica (18,6%). Conclusões: Os óbitos por ATG são elevados no Estado, apesar das ações governamentais de prevenção. Estas necessitam ser intensificadas, especialmente com foco nas atividades econômicas mostradas e nos grupos de trabalhadores mais acometidos.
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