10/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações |
19450 - MONITORAMENTO DAS MATERNIDADES PARA QUALIFICAÇÃO DA ASSISTÊNCIA E REDUÇÃO DA MORBI-MORTALIDADE
SONIA LANSKY - SMSA-BH, SIMONE PASSOS DE CASTRO E SANTOS - SMSA-BH, NAYARA FIGUEIREDO VIEIRA - UFMG, ELIANE REZENDE MORAIS PEIXOTO - UFMG, LILIANE CUNHA - HOSPITAL SOFIA FELDMAN
O SUS-BH organizou a rede assistencial perinatal e monitora a assistência nas maternidades para reduzir a mortalidade materna e infantil por causas evitáveis. São analisados indicadores assistenciais selecionados, que expressam a qualidade da atenção ao parto e nascimento. Os dados foram coletados por médicos supervisores com observação da assistência, verificação de prontuário e entrevista em amostra aleatória (5%, n=543) das gestantes em trabalho de parto e 5% das puérperas (n=3712) em 2008 e 5% (n=1072) das gestantes em trabalho de parto e 5% das puérperas (n=8426) em 2015 nas 7 maternidades. Houve aumento significativo (p <0,001) da presença do acompanhante (de 52,6 para 92,8%), ingestão de líquidos por livre demanda (de 55,3 % para 89,6%), uso de métodos não farmacológicos (de 13,2 para 83,6%), preenchimento do partograma (de 43,7 para 81,9%), analgesia (de 17,2 para 26,1%) e contato pele a pele efetivo entre mãe e bebê (de 91,8 para 98,7%). A ocitocina no trabalho de parto reduziu de 36,0 para 27,2% (p<0,001) e não houve mudança no índice de Apgar < 7 (1,3 para 1,6%, p=0,017). Observou-se a redução da taxa de cesariana de 35,2 para 28,0% da razão de morte materna de 52,0 para 31,6/100.000 e da taxa de mortalidade infantil, de 11,7 para 10,2/1000. Conclusão: Houve melhoria na assistência no parto e nascimento, com a implementação de práticas recomendadas e redução de práticas prejudiciais. A melhoria dos indicadores da saúde materna e infantil no município aponta o impacto e a importância da mudança do modelo assistencial.
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