10/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações |
20232 - DESCRIÇÃO DO PERFIL DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS PARALISIAS FLÁCIDAS AGUDAS EM MENORES DE 15 ANOS NO ESTADO DO PARANÁ, 2011-2016
ANA PAULA STELMACH DA SILVA HAGEDORN - SESA, FRANCIELE IACECHEN - UNIMED, LENI SILVA ARAUJO - SESA, RENATO TEIXEIRA LOPES - SESA, JULIA VALÉRIA CORDELLINI - SESA
O Objetivo deste estudo é descrever sobre o monitoramento realizado pelo Estado do Paraná na ocorrência de casos de Paralisia Flácida Aguda em menores de 15 anos. Foi realizado um estudo descritivo e quantitativo para verificar o desempenho e alcance da meta das equipes de vigilância epidemiológica nos anos de 2011 a 2016. Até o início da década de 80 a poliomielite apresentava alta incidência no Brasil, os últimos casos de Poliomielite ocorreram em 1989 e no Paraná em 1986. Após a certificação da não circulação do poliovírus selvagem nos países das Américas em 1994, foi pactuado entre os Ministérios da Saúde, Organização Panamericana de Saúde e Organização Mundial de Saúde a investigação de 01 caso de Paralisia Flácida Aguda para cada 100.000 habitantes na faixa etária de 0 a 15 anos. Diante disso o Paraná deve investigar no mínimo 24 casos de Paralisia Flácida Aguda por ano. Em 2011 foram investigados e descartados para Poliomielite 27 casos de Paralisia Flácida Aguda; 2012 – 13 casos; 2013 – 18 casos; 2014 – 36 casos; 2015 – 39 casos e em 2016 foram 34 casos. No segundo semestre de 2013 após dois anos sem alcance das metas a Vigilância Epidemiológica do Estado do Paraná intensificou por meio de memorandos, capacitações e videoconferências a importância da vigilância. Concluiu-se que apesar da não circulação do poliovírus selvagem na região das Américas deve-se manter alerta a vigilância de casos de Paralisia Flácida Aguda, pois a circulação do poliovírus selvagem ainda é endêmico no Afeganistão, Paquistão e Nigéria.
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