| 
 
 Sessão de Poster 
   
    | 
        
          | 11/10/2017 - 13:35 - 14:15Apresentações
 |   
          				| 16115 - TENDÊNCIA TEMPORAL DA HANSENÍASE NO BRASIL, 2008-2015
 MARGARIDA CRISTIANA NAPOLEAO ROCHA - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA, FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE, UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA. CAMPUS UNIVERSITÁRIO DARCY RIBEIRO, ASA NORTE. 90910-900 - BRASÍLIA, DF, BRAZIL. E-MAIL: MARCRISROCHA@GMAIL.COM E COORDENAÇÃO GERAL DE HANSENÍASE E DOEN, LEILA POSENATO GARCIA - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA, FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE, UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA. CAMPUS UNIVERSITÁRIO DARCY RIBEIRO, ASA NORTE. 90910-900 - BRASÍLIA, DF, BRAZIL E INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA E APLICADA – IPEA, BRASÍLIA, DF, BRAZI
 
 Objetivo: Analisar a tendência temporal da hanseníase no Brasil, no período de 2008 a 2015.
 Método: Trata-se de estudo ecológico de série temporais com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Utilizou-se regressão de Prais-Winsten para estimar o percentual anual de variação (APC) de quatro indicadores.
 Resultados: De 2008 a 2015, foram notificados 269.678 casos novos de hanseníase no Brasil, destes, 18.416 apresentaram grau 2 de incapacidade física (GIF 2).  Em menores de 15 anos foram notificados 10.602 casos novos, 542 com GIF 2. Nacionalmente, observou-se tendência decrescente para os quatro indicadores estudados: a taxa de detecção reduziu de 20,59 para 14,07/100.000 habitantes (APC -11,31%; IC95% -12,06%; -10,54%) e de 5,89 para 4,29/100.000 menores de 15 anos (APC -11,93%; IC95% -13,55; -10,29); a taxa de GIF 2 reduziu de 14,81 para 9,37/1.000.000 habitantes (APC -7,61%; IC95%CI -9,48; -5,70) e de 1,74 para 1,12/1.000.000 menores de 15 anos (APC -12,54%; IC95%CI -19,58; -4,90). Tendência semelhante foi observada para as regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul, exceto para a taxa de GIF 2 em menores de 15 anos na região Sudeste, que foi estável. No Centro-Oeste observou-se estabilidade para os quatro indicadores.
 Conclusão: Todos os indicadores mostraram tendência decrescente no Brasil. Contudo, o país ainda possui alta endemicidade, sobretudo nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Além disso, o Brasil está longe de alcançar a meta estabelecida pela Estratégia Global da Hanseníase 2016-2020: < 1 caso GIF 2/1.000.000 habitantes e zero caso GIF 2 em menores de 15 anos.
 |  
  |  |