| 11/10/2017 - 13:35 - 14:15Apresentações
 | 
        
		  
					 
          				| 16474 - SOBRERRASTREIO  MAMOGRÁFICO NA MICRORREGIÃO DE JUIZ DE FORA – MINAS GERAIS: COORTE HISTÓRICA UTILIZANDO DADOS INDIVIDUAIS DO SISMAMA
 THAÍS BARBOSA RODRIGUES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA, MARIA TERESA BUSTAMANTE TEIXEIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA, MÁRIO CÍRIO NOGUEIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA, CAMILA SOARES LIMA CORRÊA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA, VÍVIAN ASSIS FAYER - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA, ISABEL DOS SANTOS SILVA - LONDON SCHOOL OF HYGIENE AND TROPICAL MEDICINE
 
 Objetivos: Determinar a incidência de sobrerrastreio mamográfico, definido como mamografia subsequente após menos de 18 meses de um exame normal (BI-RADS 1 ou 2), e investigar sua relação com variáveis de interesse.
 
 Métodos: Trata-se de uma coorte histórica utilizando dados individuais do SISMAMA e relacionamento probabilístico. A população é de mulheres residentes na microrregião de saúde de Juiz de Fora, Minas Gerais, com mamografias de rastreamento de resultado normal em 2010, excluídas mulheres com alto risco e nódulos. Foram mantidas na coorte até o desfecho - sobrerrastreio - ou 18 meses de sua entrada. Foram feitos modelos de Cox, analisando idade, raça, escolaridade, mamografias prévias relatadas, exame clínico das mamas, densidade mamária e Outubro Rosa.
 
 Resultados: Houve 13387 mulheres com mamografia de rastreio normal em 2010. Destas, 2860 (26%) foram sobrerrastreadas. Mulheres entre 40-49 anos tiveram 27% menos chance de serem sobrerrastreadas do que as entre 50-59 (RT ajustada= 0.73, IC95%: 0.67-0.80). Durante a campanha Outubro Rosa a chance de sobrerrastreamento foi 24% maior (RT ajustada= 1.24, 95%IC: 1.15-1.35). Quanto mais recente a última mamografia relatada antes de 2010, maior a chance de sobrerrastreamento [comparadas a mulheres com nenhuma mamografia prévia, RT ajustada (IC95%): ≥3 anos 1.27(1.07-1.51); 2 anos 2.01(1.74-2.31); ≤1 ano 3.27 (2.87-3.73)]. Não houve evidência de associação das demais variáveis com sobrerrastreamento.
 
 Conclusão: O sobrerrastreamento mamográfico é um evento frequente e o grupo de mulheres com mamografias prévias recentes é o mais exposto.
 |