| 11/10/2017 - 13:35 - 14:15Apresentações
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          				| 16953 - TENDÊNCIA DE MORTALIDADE POR DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NO BRASIL, 1990 A 2015, SEGUNDO DADOS DO GLOBAL BURDEN OF DISEASE
 DEBORAH CARVALHO MALTA - UFMG, ELISABETH BARBOZA FRANÇA - UFMG, DAISY MARIA XAVIER DE ABREU - UFMG, VALÉRIA MARIA DE AZEREDO PASSOS - UFMG, MARIA DE FÁTIMA MARINHO DE SOUZA - MS, MAÍRA COUBE SALMEN - USP, MEGHAN MOONEY - GBD, MOHSEN NAGHAVI - GBD, ROSANGELA DURSO PERILLO - FCMMG
 
 Objetivo: Descrever os principais grupos de causas de morte, as tendencias das principais Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) e o ranking das causas de morte prematura entre 1990 a 2015, segundo estimativas do Global Burden of Disease (GBD) 2015 para o Brasil. Métodos: estudo descritivo das taxas de mortalidade por doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas, com correções para causas mal definidas e sub registro de óbitos informados. Resultados: O estudo aponta a transição epidemiológica no Brasil entre 1990 e 2015, com o crescimento da mortalidade proporcional por Doenças Crônicas Não Transmissíveis, seguida das violências e a redução da participação das causas maternas, infecciosas e infantis na carga global de doenças. As Doenças Crônicas Não Transmissíveis cursaram com as taxas mais elevadas em todo o período, mas com tendência de declínio, para as doenças cardiovasculares, respiratórias crônicas e câncer. O Diabetes mostrou tendências em ascensão. As Doenças Crônicas Não Transmissíveis lideram entre as principais causas de morte prematura (30 a 69 anos), doenças isquêmicas do coração, cerebrovasculares, seguidas das violências, acidentes de trânsito e HIV/AIDS. Conclusões: Apesar de se manterem com as principais causas de morte, as quedas das taxas de mortalidade por Doenças Crônicas Não Transmissíveis confirmam melhora do controle de doenças no país. Entretanto, a alta mortalidade por violência é um sinal de alerta. Mantendo-se a queda atual das Doenças Crônicas Não Transmissíveis, o Brasil deverá atingir as metas de redução propostas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de 25%.
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