| 11/10/2017 - 13:35 - 14:15Apresentações
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          				| 17030 - LEISHMANIOSE VISCERAL NO BRASIL (2001-2014): EPIDEMIOLOGIA, EVOLUÇÃO TEMPORAL E ESPACIAL
 LISIANE LAPPE DOS REIS - FIOCRUZ/ILMD, ANTÔNIO ALCIRLEY DA SILVA BALIEIRO - FIOCRUZ/ILMD, FERNANDA RODRIGUES FONSECA - FIOCRUZ/ILMD, MARIA JACIREMA FERREIRA GONÇALVES - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE MANAUS/UFAM E FIOCRUZ/ILMD
 
 Objetivo. Identificar a distribuição espacial, temporal e situação epidemiológica da Leishmaniose Visceral (LV) no Brasil entre 2001 e 2014. Métodos. Análise das notificações de LV ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), utilizando taxas de incidência bruta e padronizada, agrupadas nos períodos 2001-2006 e 2007-2014, por estados, regiões e municípios. Os dados sociodemográficos, clínicos e a evolução dos casos foram analisados no conjunto dos anos e apresentados pelo número e percentual. A distribuição espacial da taxa é analisada por município, com identificação de mudanças no padrão espacial no tempo. Resultados. Foram notificados 47860 casos de LV entre 2001 e 2014 no Brasil, com predomínio na região Nordeste. Entretanto, esta foi a única região que apresentou diminuição da taxa entre os períodos. As maiores taxas brutas ocorreram no estado de Tocantins, o que impulsionou o aumento da LV na região Norte. É uma doença que predomina no sexo masculino, em menores de 19 anos e na zona urbana. No mapeamento observa-se aparecimento da LV na região Sul, com casos humanos e caninos autóctones e a alta incidência da LV no norte do Tocantins, principalmente no segundo período. Conclusões. A LV predomina na zona urbana e apresenta crescente expansão no Brasil, especialmente para o seu interior, cada vez mais urbanizado, com destaque para as maiores taxas de incidência no estado de Tocantins, região Norte, e para a formação de novos focos da doença na região Sul e leve decréscimo no Nordeste, embora haja aumento no estado do Ceará.
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