| 11/10/2017 - 13:35 - 14:15Apresentações
 | 
        
		  
					 
          				| 17581 - TRANSMISSÃO VERTICAL DA SÍFILIS: DADOS NEONATAIS DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO
 JAQUELINE DO ESPÍRITO SANTO COSTA - FURG, LULIE ROSANE ODEH SUSIN - FURG
 
 Objetivo: descrever dados neonatais relacionados à Sífilis Congênita (SC)   de acordo com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).  Metodologia: estudo quantitativo, transversal e descritivo, que foi realizado através de coleta documental, nas fichas de notificação para SC e no banco de dados do SINAN, referentes ao período de 2010 a 2015, disponíveis na vigilância epidemiológica do município do Rio Grande-RS.  Resultados: foram notificados 134 casos de SC no período estudado. Em relação aos recém-nascidos (RNs), não houve alteração liquórica em 78 bebês (58,2%). Para a análise da alteração de ossos longos, 47 (35,1%) crianças não tiveram alteração, porém em 54 fichas, (40,3%)  essa variável foi ignorada ou não preenchida. Para o tratamento dos bebês, a penicilina, utilizada isolada ou em combinação com outro antimicrobiano, foi o tratamento de escolha, 105 (78,4%). A maioria das notificações indicava que os bebês eram assintomáticos: 93 casos (69,4%). Dentre os sintomáticos, os mais frequentes foram icterícia, hepatomegalia e esplenomegalia.  O desfecho dos casos notificados de SC foi majoritariamente de recém-nascidos vivos: 115 (85,8%). Conclusões: os dados apresentados evidenciam falhas no sistema de atenção à saúde obstétrica, uma vez que a sífilis é uma doença com tratamento disponível e de baixo custo, além de fácil detecção no período gestacional. Nesse contexto a Sífilis Congênita é considerada um indicador da qualidade de assistência à saúde materno-fetal, e conhecer as características de tal agravo em âmbito municipal favorece a criação de medidas mais eficazes para prevenção e tratamento.
 |