| 11/10/2017 - 13:35 - 14:15Apresentações
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          				| 17587 - SÍFILIS CONGÊNITA: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS MÃES
 JAQUELINE DO ESPÍRITO SANTO COSTA - FURG, LULIE ROSANE ODEH SUSIN - FURG
 
 Objetivo: traçar o perfil epidemiológico das mães de crianças diagnosticadas com Sífilis Congênita (SC) em um município do extremo sul do Brasil de acordo com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).  Metodologia: trata-se de um estudo quantitativo, transversal e descritivo, que foi realizado através de coleta documental, nas fichas de notificação para SC e no banco de dados do SINAN, referentes ao período de 2010 a 2015, disponíveis na vigilância epidemiológica do município do Rio Grande-RS. Resultados: foram notificados 134 casos de SC no período estudado. A média de idade das mães foi 25 anos (DP=: 5,8) e 64 (47,8%) eram de cor branca. Os diagnósticos de sífilis materna ocorreram majoritariamente durante o pré-natal 70 (52,2%), considerando que 89 (66,4%) mães realizaram esse acompanhamento.  De acordo com a classificação etária da OMS, 24 mães eram adolescentes (17,9%); 38 adultas jovens (28,4%); e as outras 70 (52,2%) tinham entre 24 e 39 anos10. A escolaridade foi baixa, concentrando-se em menos de oito anos de estudo, no entanto tal dado foi ignorado ou não preenchido em 73 (54,5%) dos formulários. A ocupação mais relatada pelas mães foi dona de casa, com 70 (52,2%) Conclusões: identifica-se o aumento global na incidência de casos da sífilis congênita, chegando a ser considerada em muitos países como uma infecção reemergente. Os dados epidemiológicos encontrados nessa pesquisa ressaltam um perfil de vulnerabilidade socioambiental das mães investigadas.
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