11/10/2017 - 13:35 - 14:15
Apresentações |
19070 - MORRER POR AIDS E MORRER COM AIDS NO ESTADO DE SÃO PAULO
ANGELA TAYRA - CRT-DST/AIDS-SES-SP, LILIAN CRISTINA CORREIA MORAIS - FUNDAÇÃO SEADE, CARMEN SÍLVIA BRUNIERA DOMINGUES - CRT-DST/AIDS-SES-SP, MARIA APARECIDA DA SILVA - CRT-DST/AIDS-SES-SP, MARCIA CRISTINA POLON - CRT-DST/AIDS-SES-SP, BERNADETTE CUNHA WALDVOGEL - FUNDAÇÃO SEADE, MARIZA VONO TANCREDI - CRT-DST/AIDS-SES-SP
Objetivo: Dimensionar o número de óbitos de pessoas que morreram com aids e das que morreram em consequência da aids, no estado de São Paulo (ESP), de 1980 a 31/12/2014. Métodos: Utilizada Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids), resultado do relacionamento dos casos de aids do Sistema de informação de Agravos de Notificação (Sinan) com os óbitos do Sistema de Mortalidade do Registro Civil da Fundação Seade. Resultados: Registrados 251.133 casos de aids no ESP, dos quais 129.360 (51,5%) já evoluíram para óbito. Dentre estes eventos fatais, em 111.393 (86%) a causa básica de morte foi aids. As cinco principais causas básicas de morte, entre as 17.967 (14%) pessoas que tiveram aids e morreram por outras causas foram: broncopneumonia e pneumonias não especificadas (1.065 - 5,9%), causas mal definidas (557 - 3,1%), infarto agudo do miocárdio não especificado (413 - 2,2%), tuberculose pulmonar (241 - 1,3%) e outras formas de cirrose hepática (191 - 1,0%). Conclusão: Apesar da maior proporção de causa básica de morte ser por aids, outras causas tem sido observadas nas pessoas vivendo com HIV/aids. Provavelmente, este fato pode ser atribuído ao uso da terapia antirretroviral (TARV), adotada de forma universal, entre os portadores do vírus. A TARV aumenta o tempo de vida e, consequentemente, promove o envelhecimento desse grupo de indivíduos, que poderá estar mais predisposto a outras comorbidades, inclusive as decorrentes da idade. É importante a investigação de causas mal definidas de morte, para melhor conhecimento destes óbitos e seus determinantes.
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