CERTIFICADOS DISPONÍVEIS!
Acesse sua área restrita para imprimir.

PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
Consulte a grade completa do evento.

CONVIDADOS
Conheça os palestrantes confirmados.

ANAIS DISPONÍVEIS
Clique e confira!
Já é inscrito no EPI 2017?


Página Inicial

Notícias do Congresso

Comissões

Inscrições

Orientações para os Trabalhos

Programação

Cursos e Oficinas

Convidados

Local do Evento

Turismo e Hospedagem

Apoio Institucional

Associe-se à Abrasco

Perguntas Frequentes

Fale Conosco

Está encerrado o prazo para envio de resumos.
Resultado na área restrita do autor.

Notícias




Sessão de Poster

11/10/2017 - 13:35 - 14:15
Apresentações

19076 - INTERSECCIONALIDADE DE RAÇA E GÊNERO E A EPIDEMIOLOGIA DE ZIKA VÍRUS EM SALVADOR
KARINE DE SOUZA OLIVEIRA SANTANA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, ARGEMIRO D´OLIVEIRA JÚNIOR - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, ISABEL CRISTINA SANTOS GUIMARÃES - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SALVADOR, ÊNIO SOARES - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SALVADOR


Dados socioeconômicos evidenciam disparidades entre a população não negra e a população negra. Esta possui menores taxas de cobertura de coleta de lixo, abastecimento de água, esgotamento sanitário. O aumento de domicílios chefiados por mulheres negras consolida um território estruturado com bases no racismo ambiental. Na saúde estudos mostram diferenças de acesso aos serviços como consultas no pré-natal. Objetivo: O estudo propôs analisar a condição de vulnerabilidade das mulheres negras, uma vez que, a interseccionalidade interfere na garantia de seus direitos. Métodos: Foi realizado estudo ecológico descritivo. Foram analisados dados referente às gestantes com filhos com suspeita de síndrome congênita associada ao zika vírus registrados pela Secretaria Municipal de Saúde de Salvador em 2015 e 2016 utilizando o SPSS.20. Resultados: Em 2015 registraram-se 70 casos, 31,4% confirmados, 30% descartados e 38,8% em investigação. Em 2016 até outubro foram notificados 258 casos, com 21,7% confirmados, 29,1% descartados e 49,2 % em investigação. No estudo 10% se declararam negras, 14,3% pretas e 75,3% pardas, logo 100% negras. A detecção da síndrome ocorreu em 16,1 %, 81,7% no pós-parto e em 2,2% não há informação. Dentre os critérios de confirmação 92,2% foram identificados por exame de imagem e 7,2% por exame clínico. Os casos registrados são oriundos de bairros periféricos, com um IDH baixo e condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento do Aedes aegypti.Conclusões: O enfrentamento da Síndrome aponta para desafios multidimensionais; cabe ao poder público uma atenção diferenciada no cuidado a estas mulheres que tem os seus direitos vilipendiados historicamente.


Realização:


Patrocínio:


Apoio:





Desenvolvido por Zanda Multimeios da Informação