| 11/10/2017 - 13:35 - 14:15Apresentações
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          				| 19098 - VIGILÂNCIA EM SAÚDE: VACINAÇÃO CONTRA FEBRE AMARELA ENTRE TRABALHADORES DO SETOR SAÚDE DA BAHIA
 FERNANDA DE OLIVEIRA SOUZA - UEFS, PALOMA DE SOUSA PINHO - UFRB, TÂNIA MARIA DE ARAÚJO - UEFS
 
 Objetivo: investigar a prevalência de vacinação para febre amarela entre trabalhadores do setor saúde e os fatores associados a esta vacinação. Método: estudo transversal, descritivo, conduzido entre 2010 e 2016, que incluiu 3084 trabalhadores do setor saúde de cinco cidades da Bahia. Os dados foram coletados por meio de um questionário estruturado. Para as análises estatísticas foi utilizado o software SPSS®, versão 20.0 para Windows. A análise descritiva foi realizada inicialmente e prosseguiu-se com a regressão logística foi realizada para explorar os fatores associados a vacinação para febre amarela. Resultados: a maioria dos trabalhadores eram do sexo feminino (78,1%), a média de idade foi de 36,6 anos e 57,2% referiram relação conjugal estável. Entre os trabalhadores do setor saúde investigados, apenas 83,6% relataram vacinação para febre amarela, pouco menos do preconizado pelo ministério da saúde (95%). A regressão logística evidenciou as variáveis associadas a vacinação no grupo (p<= 0,05): ter ensino superior, ter até 49 anos, não fazer uso de álcool, nem tabaco, ter mais de cinco anos no trabalho, considerar o estado de saúde muito bom ou bom e ter apoio social no trabalho.  Conclusões: sobre a proteção para febre amarela, sabe-se que uma dose de vacina contra febre amarela está recomendada para todo adulto não vacinado. Com advento da vacina antiamarílica foi possível controlar e levar para níveis reduzidos a transmissão desta doença. A discriminação dos fatores associados à vacinação pode permitir o planejamento de algumas atividades de prevenção e intensificar a vigilância de possíveis casos.
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