| 11/10/2017 - 13:35 - 14:15Apresentações
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          				| 19471 - SIMULTANEIDADE DE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS
 FABIANA LUCENA ROCHA - UFMG, JORGE GUSTAVO VELÁSQUEZ-MELÉNDEZ - UFMG
 
 Introdução: A presença simultânea de fatores de risco favorece o surgimento de doenças. Conhecer suas prevalências pode subsidiar intervenções precoces em grupos específicos. Objetivo: estimar a prevalência de fatores de risco simultâneos para doenças crônicas não transmissíveis em adolescentes brasileiros. Metodologia: Estudo transversal, quantitativo, realizado com a amostra da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (2009). Estimaram-se prevalências de cinco fatores de risco isolados e combinados: obesidade, sedentarismo, tabagismo, uso de álcool e drogas. Os dados foram analisados no programa STATA. Resultados: Participaram do estudo 60.973 adolescentes, predominando o sexo feminino (52,56%), a cor não branca (59,85%), idade igual a 14 anos (47,09%). O fator de risco mais prevalente foi sedentarismo (29,7%; IC95%: 23,02-24,52), seguido da obesidade (23,7%; IC95%: 23,02-24,52). Entre as prevalências dos fatores de risco simultâneos, destacaram-se “nenhum fator de risco” (33,26%; IC95%: 32,39-34,15), “1 fator de risco” (36,90%; IC95%: 36,19-37,62) e “2 fatores de risco” (15,33; IC95%: 14,76-15,92). As maiores prevalências encontradas foram para as combinações “presença de sedentarismo e ausência dos demais fatores” (14,93%; IC95%: 14,38-15,48) e “presença de obesidade e ausência dos demais fatores” (10,46%; IC95%: 9,92-11,02) no grupo “1 fator de risco”. No grupo com “2 fatores de risco”, destaca-se: “presença de obesidade e sedentarismo e ausência dos demais fatores” (4,28%; IC95%: 4,01-4,58). Conclusões: A presença de um ou mais fatores de risco entre os adolescentes é preocupante, considerando que as combinações mais prevalentes foram aquelas cujos fatores isolados já representam risco para doença crônica não transmissível.
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