| 11/10/2017 - 13:35 - 14:15Apresentações
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          				| 20257 - QUALIDADE DE VIDA DOS CUIDADORES DE CRIANÇAS COM ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA (APLV)
 CARLOS ROBERTO DE OLIVEIRA NUNES - UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU, HELENA MEDINA MENEZES - UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU, BEATRIZ GONÇALVES ZIMMERMANN - UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU, DEISI MARIA VARGAS - UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU, MAIRA MARINA KREMER - UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU, VANESSA KORZ - UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU
 
 Objetivos: Esta pesquisa investigou os níveis de qualidade de vida de cuidadores de crianças com APLV, comparando com cuidadores de crianças saudáveis. Método: Estudo caso controle observacional. Participaram 70 cuidadores, sendo 26 de crianças com APLV e 44 sem APLV, todos residentes no mesmo município. Para avaliar a qualidade de vida dos cuidadores foi aplicada a versão validada para língua portuguesa do inventário SF-36 (Medical Outcomes Study 36 – Item Short-Form Health Survey). Estatísticas descritivas foram utilizadas, assim como o teste de Mann-Whitney, para comparar os níveis de respostas apresentados pelos grupos. O nível de significância aceito foi de 0,05. Resultados: Os grupos não apresentaram diferenças significantes (p>0,05) em relação aos domínios: “capacidade funcional”; “aspectos físicos”; “dor”; “estado geral de saúde”; “vitalidade”, “aspectos sociais” e “saúde mental”. Quanto ao domínio “Aspectos Emocionais”, os cuidadores das crianças com APLV mostraram níveis melhores de qualidade de vida do que os das crianças sem APLV (p=0,003). Conclusão: As condições de saúde dos filhos podem ter afetado a qualidade de vida dos cuidadores, especialmente na dimensão emocional. Os cuidadores de crianças com APLV demonstraram maior qualidade de vida emocional em relação ao grupo controle, o que pode estar relacionado às ações de educação em saúde pelas quais foram submetidos logo após o diagnóstico, culminando no desenvolvimento de habilidades para lidar com a APLV, o que pode gerar maior sensação de controle sobre as situações estressoras.  Pela carência de estudos que associam alergias infantis e qualidade de vida, propõe-se o desenvolvimento de mais pesquisas a temática.
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