11/10/2017 - 13:35 - 14:15
Apresentações |
20386 - VIGILÂNCIA DE EPIZOOTIAS EM PRIMATAS NÃO HUMANOS NO MUNICÍPIO DA BAHIA-BRASIL: UMA FERRAMENTA PARA A VIGILÂNCIA DA FEBRE AMARELA
MARICELIA MAIA DE LIMA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA – BAHIA E SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FEIRA DE SANTANA-BAHIA., JAQUELINE GÓES DE JESUS - INSTITUTO GONÇALO MUNIZ, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, SALVADOR, BAHIA., ERENILDE MARQUES DE CERQUEIRA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA – BAHIA, MIRZA DE CARVALHO SANTANA CORDEIRO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FEIRA DE SANTANA-BAHIA, TATIANA COSTA SOUZA ARAUJO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FEIRA DE SANTANA-BAHIA., ELOISA BAHIA SANTANA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FEIRA DE SANTANA-BAHIA., BRUNA K. CARVALHO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FEIRA DE SANTANA-BAHIA., NEUZA S. DE J. SILVA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FEIRA DE SANTANA-BAHIA., JÚLIA G. CARVALHO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FEIRA DE SANTANA-BAHIA., VALDIZAR SANTOS GOMES - JÚLIA G. CARVALHO9, MARGARETE GONÇALVES DE LIMA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FEIRA DE SANTANA-BAHIA., WALDSON NUNES DE JESUS - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA – BAHIA, MARIA APARECIDA DE LIMA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA – BAHIA, DENISE LIMA MASCARENHAS - SECRETÁRIA DE SAÚDE DE FEIRA DE SANTANA – BAHIA, FRANCISCA LUCIA OLIVEIRA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FEIRA DE SANTANA-BAHIA., LUIZ CARLOS JUNIOR ALCÂNTARA - INSTITUTO GONÇALO MUNIZ, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, SALVADOR, BAHIA.
A vigilância em epizootias busca a prevenção de casos humanos através da identificação precoce da circulação viral na população de primatas não humanos (PHN) mortos ou doentes. Objetivo: Descrever ações de vigilância e distribuição geográfica das epizootias em PNH suspeitos de febre amarela silvestre em Feira de Santana, Bahia, em 2017. Método: Os casos foram georeferenciados e analisados pelo Programa Estatistico QGIS. As ações foram realizadas por equipe multidisciplinar envolvendo Vigilância Epidemiológica (VE) e Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), a partir das notificações de morte de PNH. Em seguida se realizou as investigações das epizootias nas localidades; coleta e envio das amostras para análise laboratorial; vigilância entomológica, captura e envio de mosquitos para análise; investigação epidemiológica (IE) dos casos humanos suspeitos; bloqueio de campo para controle do vetor e ações de educação em saúde. Resultados: Foi verificada a ocorrência de epizootias a partir de novembro de 2016, em 26 áreas rurais e 3 urbanas, com dois primatas não humanos positivos para febre amarela. Realizado captura de mosquitos em 6 localidades e bloqueio de campo em todas as areas de epizootias. A distribuição espacial das epizootias ocorreu principalmente em áreas rurais e evidenciou uma interligação entre essas localidades. Conclusões: As estratégias de vacinação, os esclarecimentos prestados à imprensa local, aliados ao trabalho de campo, monitoramento das mortes e coleta de amostras para o rápido diagnóstico possibilitaram o êxito do trabalho sem que houvesse casos humanos até o momento. As análises laboratoriais dos vetores estão em fase de processamento.
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