10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Saúde da criança |
15973 - TENDÊNCIA DA MORTALIDADE POR CAUSAS EVITÁVEIS NA INFÂNCIA, REGIÃO SUDESTE 2000 A 2013 RAFAELA MAGALHÃES FERNANDES SALTARELLI - UFV, ROGÉRIO RUSCITTO DO PRADO - UFMG, ROSANE APARECIDA MONTEIRO - USP-RIBEIRÃO PRETO, DEBORAH CARVALHO MALTA - UFMG
Objetivo: Analisar a tendência da mortalidade de crianças menores de 5 anos, residentes na região Sudeste e Unidades Federadas (UF), utilizando-se a “Lista Brasileira de Mortes Evitáveis”. Métodos: Estudo ecológico de séries temporais da taxa de mortalidade por causas evitáveis e não evitáveis, com correções para causas mal definidas e sub-registro de óbitos informados, no período de 2000 a 2013. Resultados: Houve declínio da taxa de mortalidade na infância por causas evitáveis (4,4% ao ano) e não evitáveis (1,9% ao ano) na região Sudeste e nas UF, exceto para aquelas reduzíveis por imunoprevenção que se mantiveram estáveis no período. O estudo chama atenção à menor redução das causas de óbitos reduzíveis por adequada atenção à mulher na gestação (1,7%), com aumento das taxas de mortalidade por afecções maternas que afetam o feto e o recém-nascido e a estabilidade nos transtornos relacionados com a gestação de curta duração e peso baixo ao nascer. Minas Gerais apresentou o maior percentual de redução anual dos óbitos por causas evitáveis (5,5%), comparado às demais UF, no entanto, liderou as taxas de mortalidade até o ano de 2010 e o Rio de Janeiro entre 2010 e 2013. Conclusão: O declínio da taxa de mortalidade na infância já era esperado nessa última década, levando a acreditar na evolução da resposta dos sistemas de saúde, além das melhorias nas condições de saúde e determinantes sociais. No entanto, o coeficiente ainda se mantém alto quando comparada a outros países, mostrando que ainda há muito a se avançar.
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