11/10/2017 - 13:35 - 14:20 Saúde da mulher e da criança |
17968 - MAGNITUDE DO ABORTO NO BRASIL: UMA ANÁLISE SOBRE A MORBIDADE E MORTALIDADE KATHERINE JERONIMO LIMA - UECE, GLAUCILÂNDIA PEREIRA NUNES - UECE, FÁTIMA CAFÉ RIBEIRO DOS SANTOS - UECE, ALINE DE FREITAS VELASCO WERNECK - UNIFOR, FIAMA KÉCIA SILVEIRA TEÓFILO - UECE, RADMILA ALVES ALENCAR VIANA - UECE, DÉBORA SÂMARA GUIMARÃES DANTAS - UECE, JÉSSICA KAREN DE OLIVEIRA MAIA - UECE, PRISCILA NUNES COSTA TRAVASSOS - UECE, ANA MARIA PEIXOTO CABRAL MAIA - UFC, FRANCISCO RÉGIS DA SILVA - UECE, RAFAELLA MARIA MONTEIRO SAMPAIO - UECE, ALEXANDRA DA SILVA LIMA - UECE, FRANCISCO JOSÉ MAIA PINTO - DOCENTE-UECE
Objetivo:
Descrever a magnitude do aborto relativo à morbidade e mortalidade de aborto no Brasil.
Método:
Estudo transversal, com enfoque descritivo sobre abortamento no Brasil, no período de 2008 a 2015. Extraíram os dados no Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS) e Sistema de Informação sobre Mortalidade, pelo DATASUS. Consideraram-se como variáveis: número de internações por aborto; estimativas de abortos induzidos¹, proporção de abortos nas causas de mortalidade materna e Razão da Mortalidade Materna por Aborto (RMMA). Os dados foram analisados frequencialmente.
¹ utilizou a metodologia proposta pelo Instituto Alan Guttmacher: número de internamentos por abortamento*(5)*(1,125)*(0,75).
Resultados:
Ocorreram 1.689.899 internações por abortamento no país, resultando em média, 211.238 internamentos/ano, 17.604 internamentos/mês e 587 internamentos/dia. Notou-se redução de 12% nas internações por complicações relativas ao abortamento. Foram estimados 891.161abortos induzidos e média de 111.396 abortos provocados por ano. Entre as causas de mortalidade materna, a gravidez que termina em aborto representou 8%. Observou-se como disparidade regional da RMMA, a região Norte que apresentou a maior razão, com 5,5/100.000 nascidos vivos, enquanto a região Sul expôs a menor razão, com 2,6/100.000 nascidos vivos e a razão nacional foi de 4,6/100.000 nascidos vivos.
Conclusão:
O aborto ainda é um grave problema de saúde pública no Brasil e está entre as causas evitáveis de mortalidade materna. Além do mais, não existem sistemas de informações que mensurem o total de mulheres que sofreram abortos espontâneos ou inseguros; somente os dados de mulheres com complicações abortivas que buscaram atendimentos nos hospitais públicos.
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