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Comunicações Coordenadas

10/10/2017 - 08:30 - 09:50
Epidemiologia da violência entre parceiros íntimos e do suicídio

16820 - PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA E VIOLÊNCIA ENTRE PARCEIROS ÍNTIMOS
TATIANA HENRIQUES LEITE - IMS/UERJ, CLAUDIA LEITE DE MORAES - IMS/UERJ, MICHAEL EDUARDO REICHENHEIM - IMS/UERJ, EMANUELE SOUZA MARQUES - IMS/UERJ, ROSANA SALLES DA COSTA - INJC/UFRJ


Objetivo: Avaliar se o Programa Bolsa Família (PBF) pode fator de proteção à ocorrência de violência entre parceiros íntimos (VPI) em uma população de baixa renda.
Método: Estudo transversal realizado em Caxias, 2010. A população foi selecionada por meio de amostragem por conglomerados em três estágios e através de amostragem inversa. A amostra incluiu 849 mulheres. As informações foram obtidas por entrevista utilizando o instrumento Revised Conflict Tatics Scales para a mensuração da VPI. A relação entre a exposição (PBF: sim; não), desfecho (VPI: nenhuma VPI; somente violência psicológica; violência psicológica+física) e demais variáveis do modelo multivariado (cor, idade da mulher, critério socioeconômico, estado civil, domicílios com crianças e renda per capita) foi realizada através de regressão logística multinomial.
Resultados: O PBF apareceu como um fator de proteção contra a violência psicológica (ORA=0,32; IC 95%: 0,11–0,90) e violência psicológica + física (ORA=0,31; IC 95%= 0,09–0,97) para as mulheres de famílias com renda per capita inferior a 180 reais. Não houve associação entre o PBF e a VPI quando a renda per capita da família foi superior a 181 reais (violência psicológica: ORA=1,87; IC 95%: 0,74–4,71 e violência psicológica+física: ORA=1,45; IC 95%= 0,39–5,33).
Conclusão: A renda em famílias com piores situações financeiras parece proteger a mulher contra a VPI. Em famílias de baixa renda, mas com um pouco melhor condição econômica, o PBF não apresentou efeito em relação a VPI. Assim, o empoderamento da mulher através da renda não é um fator protetor em todos os contextos.


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