09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
16002 - COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL DE IOGURTES INDUSTRIALIZADOS CONVENCIONAIS E GREGOS: IMPLICAÇÕES PARA AS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO-TRANSMISSÍVEIS VALÉRIA MARQUES BENATTI - GRADUANDA EM NUTRIÇÃO - UFGD, CAROLINE CAMILA MOREIRA - DOUTORANDA EM NUTRIÇÃO - UFSC; DOCENTE - UFGD.
Objetivos: Verificar as diferenças com relação à composição nutricional em rótulos de iogurtes industrializados convencionais e gregos comercializados em um supermercado de rede nacional. Métodos: Estudo transversal na cidade de Dourados/MS, por meio de um levantamento censitário, em fevereiro de 2016, dos iogurtes disponíveis em um supermercado pertencente a maior rede de supermercados do Brasil. Foram coletados dados da tabela de informação nutricional por porção (calorias, carboidratos, proteínas, gorduras totais e saturadas, sódio e cálcio), sendo posteriormente convertidos para 100 gramas de produto. A comparação entre os iogurtes convencionais e gregos foi realizada por meio do teste de Mann-Whitney, sendo os valores expressos em mediana e intervalo interquantil. Foi considerado o valor de p<0,05 como diferença estatisticamente significante. Resultados: De 117 iogurtes, 82 (70,1%) eram convencionais e 35 (29,9%) eram gregos. Os gregos apresentaram valores significativamente maiores em todas as variáveis analisadas: energia, carboidratos, proteínas, gorduras totais, gorduras saturadas, sódio e cálcio (p<0,01). Conclusões: Iogurtes industrializados convencionais e gregos são diferentes quanto à composição nutricional, sendo que os gregos não possuem melhor qualidade nutricional. A falta de legislações que proíbam o marketing nutricional abusivo veiculado pela indústria alimentícia, tem permitido que a mesma veicule iogurtes industrializados, especialmente os do tipo grego, como saudáveis, o que confunde os consumidores, induzindo-os a comprar um produto que provavelmente não atenda as suas expectativas.
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