09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
16140 - ANOS POTENCIAS DE VIDA PERDIDOS POR CÂNCER DE BOCA E FARINGE NO BRASIL, 2014. LILLIA MAGALI ESTRADA PEREA - UFSC, ALEXANDRA CRISPIM BOING - UFSC, ANTONIO FERNANDO BOING - UFSC, MARCO AURELIO PERES - UNIVERSITY OF ADELAIDE
Objetivos: Estimar os anos potenciais de vida perdidos (APVP) pela população brasileira por câncer de boca e faringe no ano 2014.
Métodos: Informações sobre os óbitos foram obtidas através do Sistema de Informações sobre Mortalidade. Foram considerados os códigos C00.0-C14.8 da 10ª Classificação Internacional de Doenças. Informações sobre a população residente foram obtidas junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O cálculo dos anos de vida perdidos foi feito mediante uma adaptação da proposta de Romeder e McWhinnie que consiste na soma das mortes em cada faixa etária multiplicada pelos anos faltantes para a idade limite, 69 anos no presente trabalho. Foi calculada a taxa padronizada de APVP por 100.000 habitantes, usando a população brasileira de 2014 como padrão.
Resultados: No Brasil, durante o ano 2014, houve 5.172 mortes por câncer de boca e faringe em menores de 70 anos, gerando um total de 70.179 anos de vida perdidos. O sexo masculino contribuiu com o 84% dos anos de vida perdidos. Nas mulheres, as maiores taxas foram observadas na região Centro-Oeste (11,6/100.000) enquanto que nos homens a maior taxa foi de 56,1/100.000 na região Sul. A região Norte apresentou as menores taxas para ambos os sexos.
Conclusões: Evidencia-se grande perda de população jovem e produtiva, especialmente no sexo masculino e nas regiões mais desenvolvidas. São necessárias estratégias efetivas de saúde pública para evitar a incidência, propiciar o diagnostico e tratamento precoces para a redução dos óbitos.
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