09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
16242 - BAIXA ESTATURA ENTRE CRIANÇAS INDÍGENAS WARI‘ CRISTIANO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA, CLAUDIA GOMES DOMINGUES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA, ADRIANA TAVARES HANG - UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA, CARLA NICOLE OLIVEIRA PEREIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA, MAURICIO GOMES DE OLIVEIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA, ANA LÚCIA ESCOBAR - UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
objetivos: Verificar o déficit de estatura para a idade em menores de 5 anos, residentes nas terras indígenas igarapé lage e igarapé ribeirão, em rondônia.
métodos: estudo transversal de base populacional, examinando-se 180 crianças em sete aldeias. realizado antropometria e cálculo de indicador estatura para a idade (e/i) através do software who-anthro, pela referência da oms (2006). utilizou-se o teste t e anova para a comparação de médias e qui-quadrado e teste exato de fisher para comparação das frequências, a um nível de 5%.
resultados: a prevalência de baixa e/i foi de 37,2%. o déficit de e/i variou de 23,1%, entre 1 a 2 anos, para 66,7% entre os 2 a 3 anos. não houve diferença de peso e estatura entre os sexos (p = 0,30 e 0,19), tão pouco nas médias globais dos indicadores e/i e p/i entre os sexos (p = 0,63; 0,23). a menor mediana para o indicador e/i (mediana = -2,45) foi entre os meninos de 2 a 3 anos. houve maior prevalência de déficit de e/i entre as crianças da terra indígena - ti igarapé ribeirão (56,2%) comparando-se com a ti igarapé lage (33,1%), com significância (p = 0,014).
conclusões: Se observarmos a bibliografia dos últimos 10 anos, o perfil Wari‘ aqui descrito é o 5º pior, supera em mais de cinco vezes a prevalência na população brasileira não-indígena (7%), e em mais de 10% as crianças indígenas do Brasil (26%) aproximando-se da realidade encontrada nas crianças indígenas da região Norte (40,8%).
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