09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
16264 - AVALIAÇÃO DOS FATORES DETERMINANTES À REALIZAÇÃO DA EPISIOTOMIA NO PARTO VAGINAL RODRIGO DIAS NUNES - UNISUL, AMANDA DE VASCONCELOS MAPELLI - UNISUL, JOANA BURATTO - UNISUL, JEFFERSON TRAEBERT - UNISUL
Objetivo: Este trabalho objetiva avaliar os fatores associados à realização da episiotomia no parto vaginal. Métodos: Trata-se de um estudo transversal em partos realizados na Maternidade do Hospital Regional de São José – SC, de janeiro/2012 a dezembro/2013, a partir de uma amostra com 330 prontuários. Efetuou-se a associação das variáveis sociodemográficas, condições do parto e clinico-obstétricas com nível de significância p < 0,05, além de uma avaliação de tendência temporal neste período. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Em uma amostra com 330 mulheres, 67,9% pacientes não realizaram episiotomia e 32,1% realizaram o procedimento. A idade média foi de 22,9 ± 5,9 anos, com 51,2% na faixa etária de 20 a 29 anos. Constatou-se que 90,3% das episiotomias foram realizadas em gestações a termo, em sua maioria nulíparas e hígidas com poucos fatores de risco. Verificou-se, que 94,3% não apresentaram lacerações de períneo. A ocorrência de realização da episiotomia foi decrescente durante os dois anos examinados, inferindo tendência de regressão. Verificou-se que a episiotomia foi 0,08 vezes menos prevalente (IC95% 0,01-0,46) entre pacientes fumantes (p<0,001) e 2,05 vezes mais prevalente (IC95% 1,23-3,42) em pacientes menores de 20 anos (p<0,003). Conclusão: A episiotomia têm decrescido ao longo do período avaliado e, com exceção do hábito tabágico, como fator protetor, e da idade menor que 20 anos, como fator de risco, não há significante associação com as demais condições clínico-obstétricas, sociodemográficas, ou condições do parto.
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