09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
16368 - AUTOPERCEPÇÃO POSITIVA DE SAÚDE ASSOCIADA À SOBREVIVÊNCIA EM IDOSOS – ESTUDO EPIFLORIPA IDOSO SUSANA CARARO CONFORTIN - UFSC, IONE JAYCE CELA SCHNEIDER - UFSC, LARIANE MORTEAN ONO - UFSC, LARISSA PRUNER MARQUES - UFSC, ELEONORA D’ORSI - UFSC
Objetivo: Verificar se a autopercepção positiva de saúde é fator preditivo de sobrevida em idosos de Florianópolis. Métodos: Trata-se de estudo longitudinal, de base populacional, conduzido com 1543 idosos do Estudo EpiFloripa Idoso, entre 2009/10 e 2013/14. A autopercepção de saúde foi obtida por meio da pergunta “Em geral, você diria que sua saúde é”, dicotomizada em positiva (“muito boa” e “boa”) e negativa (“regular”, “ruim” e “muito ruim”). Os óbitos foram identificados através de buscas no sistema de informação sobre mortalidade de Santa Catarina. O tempo utilizado como inicial foi a idade na primeira entrevista e o final, a idade do acompanhamento ou do óbito. A sobrevivência dos idosos foi estimada através da função de sobrevida de Kaplan-Meier. Foi utilizado Modelo de Regressão de Cox ajustado por sexo, renda, atividade física, ingestão de bebida alcoólica e tabagismo. Resultados: Houve 217 óbitos no período. A prevalência de autopercepção positiva de saúde foi de 53,9% (IC95%:50,38-57,38). A sobrevivência mediana foi de 93 anos, 90 anos para os que relataram autopercepção negativa e 98 anos para aqueles com autopercepção positiva de saúde. Tanto na análise bruta quanto na ajustada, a sobrevivência entre os idosos que relataram autopercepção positiva de saúde foi 58,0% maior (HR:0,42, IC95%:0,30-0,59 e HR:0,42; IC95%:0,30-0,60, respectivamente) quando comparados com a percepção negativa de saúde. Conclusões: Perceber positivamente a saúde auxilia no aumento da sobrevivência dos idosos. A percepção de saúde é uma medida subjetiva considerada essencial para a vigilância da saúde geral dos idosos.
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