09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
16384 - ANÁLISE COMPARATIVA DA EFICIÊNCIA DA CLÍNICA MÉDICA DOS HOSPITAIS FEDERAIS DO RIO DE JANEIRO DEISE DA SILVA SUZANO - IESC/UFRJ, HENRIQUE DE CASTRO RODRIGUES - SEAV/HUCFF/UFRJ, MARIA STELLA DE CASTRO LOBO - HUCFF/UFRJ, GLÓRIA MARIA BENAMOR TEIXEIRA - HUCFF/UFRJ
Objetivos: Comparar a eficiência da Clínica Médica (CM) de hospitais gerais de grande porte e alta complexidade do estado do Rio de Janeiro e gerar recomendações.
Métodos: Análise Envoltória de Dados (DEA), técnica de programação linear que compara unidades semelhantes (decision making units, DMU) – que usam os mesmos recursos (inputs) e geram os mesmos produtos (outputs). DEA constrói a fronteira das melhores práticas com as DMU eficientes e calcula a distância entre esta e as DMU ineficientes para recomendar as mudanças necessárias para se tornarem eficientes. Foram elaborados dois modelos com orientação a output (visando aumento da produção): hospitalar e ambulatorial. O hospitalar usou como inputs: equipamentos de alta complexidade e leitos; como output: internações. O ambulatorial, como input: salas ambulatoriais; como outputs: procedimentos clínicos e com finalidade diagnóstica. Dados DATASUS, ano 2015. Usado software IDEAL/COPPE/UFRJ, com visualização gráfica da fronteira.
Resultados: Do total de 10 hospitais, 3 foram considerados eficientes no modelo hospitalar (média do escore de eficiência = 83,4%) e 4 no modelo ambulatorial (média do escore de eficiência = 81,6%). Para que todos os hospitais fossem eficientes, seria necessário aumento de 519 internações/mês, de 40.000 procedimentos clínicos/mês e 101.000 procedimentos com finalidade diagnóstica/mês.
Conclusões: Os modelos do DEA foram úteis na análise comparativa da eficiência da CM entre os hospitais federais do estado do Rio de Janeiro e podem ser usados em outros setores e especialidades hospitalares. Além de gerar escores de eficiência, é um importante instrumento para orientar metas de planejamento institucional.
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