Sessão de Poster
09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
16387 - ANOS POTENCIAIS DE VIDA PERDIDOS: DOENÇAS DO APARELHO CIRCULATÓRIO, FORTALEZA, 2001-2012 MARCELO GURGEL CARLOS DA SILVA - UECE, DAVID MAIA ROCHA - UECE, LÉO BATISTA OLIVEIRA - UECE, AMANDA AMORIM CRAVEIRO - UECE
Objetivos: Analisar a mortalidade por doenças do aparelho circulatório, em Fortaleza, nos triênios entre 2001 e 2012, medido em anos potenciais de vida perdidos (APVP). Métodos: O material foi obtido do DATASUS, nas categorias de grandes causas do aparelho circulatório. Os APVP foram calculados utilizando a técnica de Romeder & McWhinnie, com limite superior de vida média fixado em 70 anos. As taxas foram calculadas por mil habitantes. Resultados: Registraram-se 42.256,5, 45.591, 55.912 e 50.624 APVP nos triênios 2001-03, 2004-06, 2007-09 e 2010-12, respectivamente, representando um aumento de 19,8%, na série histórica. As doenças cerebrovasculares (DCV), doenças isquêmicas do coração (DIC) e doenças hipertensivas (DH) foram as que tiveram as maiores taxas por 1.000 para ambos sexos. No masculino, para as DCV, houve oscilação nas taxas, com redução, nos triênios, de 8,65 para 7,70. Nas DIC e DH, houve aumento dessas taxas, de 6,12 para 6,76 e 1,08 para 2,79, respectivamente. No feminino, as DIC e DCV tiveram redução das suas taxas com valores de 8,39 para 7,32 e 2,86 para 2,06, respectivamente. Para DH, houve aumento até o triênio 2007-09, passando de 0,96 até 2,22 com leve redução para 1,75, no último triênio. As faixas etárias que tiveram o maior número de APVP estão entre a idade de 40 a 64 anos. Conclusões: Os APVP masculinos têm importante impacto, e a população feminina vem apresentando APVP crescentes o que pode representar o impacto de mudanças sócio-econômicas vivenciadas pelas mulheres, que estão mais expostas a fatores de risco.
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