09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
16565 - TRAJETÓRIA DE MULHERES RASTREADAS PARA O CÂNCER DE MAMA NA REDE PÚBLICA DE SAÚDE JEANE GLAUCIA TOMAZELLI - INCA, ISABEL DOS SANTOS SILVA - LONDON SCHOOL OF HYGIENE & TROPICAL MEDICINE, GULNAR AZEVEDO E SILVA - UERJ
Objetivo: Estimar o tempo e analisar os fatores associados entre o resultado alterado na mamografia de rastreamento e o início do tratamento de mulheres assistidas nos serviços do Sistema Único de Saúde do município do Rio de Janeiro. Métodos: Em coorte composta por mulheres de 40-69 anos com mamografia de rastreamento alterada registrada no Sistema de Informação do Controle do Câncer de Mama (SISMAMA), no segundo semestre de 2010, foram identificadas as informações sobre biópsia e tratamento para câncer de mama nos Sistemas de Informação Hospitalar e/ou Ambulatorial até o ano de 2012. Os tempos entre resultado da mamografia e início do tratamento foram estimados a partir do método de Kaplan-Meier (KM). Hazard ratios (HR) brutas e ajustadas com intervalos de confiança de 95% (IC 95%) foram calculadas por regressão de Cox para avaliar fatores associados à data do início do tratamento. Resultados: Foram identificadas 66 mulheres com mamografia alterada e em tratamento nas bases analisadas. Foram localizadas poucas informações de investigação histopatológica (12,1%) nestas. O tempo mediano entre o resultado da mamografia e o início do tratamento foi de 206 dias, sendo menor para mulheres entre 40-49 anos (138 dias). Tiveram maior tempo para iniciar o tratamento mulheres dos grupos etários mais velhos (50-69 anos; logrank=0,043). No modelo final, aquelas que repetiram a mamografia (HR:0,31, IC 95% 0,14-0,65) apresentaram maior tempo enquanto ter mamografia solicitada em unidade especializada se associou a um menor tempo (HR:4,27, IC 95% 1,52-12,07).
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