09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
16639 - (RE)AVALIAR A MELHOR ESTRATÉGIA DE VACINAÇÃO DA BGC PARA A CAPITAL DO RIO GRANDE DO SUL SCHEILA - UFRGS, ROGER DOS SANTOS ROSA - UFRGS, ADRIANE DA SILVA CARVALHO. - UFRGS, ANELISE BREIER - CGVS, VÂNIA DEZOTI MICHELETTI - ESP-RS, PATRÍCIA COUTO WIEDERKEHR - CGVS, FÁBIO HERRMANN - PUC-RS
Objetivo: Comparar a estratégia atual de aplicação da vacinação Bacillus Calmette-Guérin (BCG) em Unidade de Saúde com a alternativa de aplicação em maternidades/hospitais na capital do Rio Grande do Sul. Método: Estudo ecológico com base em dados secundários obtidos de Sistemas de Informação de Saúde e espelhos dos registros físicos das carteiras de vacinação (n=542) do período 2010-2014. Amostra composta por 135 unidades de saúde e 12 estabelecimentos hospitalares. Resultados: A meta de cobertura vacinal (CV) de 90% para BCG foi ultrapassada de forma crescente em 2011 a 2013, contudo, não foi atingida em 2010 (84,2%) e 2014 (82,5%). Em 2014, o declínio caracterizou a capital do país com menor CV para BCG. Apenas 3,7% dos nascidos vivos da amostra foram vacinados nas primeiras horas de vida, 50,9% na primeira semana e 22,1% após os 15 dias. Em 2014, foram distribuídas 65.300 doses da vacina nas unidades de saúde totalizando R$ 89.227,60, com aproveitamento de aplicação de 22% das doses distribuídas. Se a aplicação fosse realizada alternativamente em âmbito hospitalar, haveria uma redução do desperdicio de cerca de 27.970 doses e de R$ 38.499,60 no investimento, com aproveitamento de 59,8% das doses distribuídas. Conclusão: A estratégia de aplicação da BCG em Unidade de Saúde não corresponde a melhor alternativa de vacinação para o município sugerindo-se, portanto, a aplicação ainda na maternidade/hospital de nascimento.
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