09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
16787 - ASSOCIAÇÃO ENTRE O CONSUMO DE ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS E O EXCESSO DE PESO EM GESTANTES RENATA CRISTINA MACHADO MENDES - UECE, BRUNA YHANG DA COSTA SILVA - UECE, DAYANNA MAGALHÃES DOS REIS - UECE, MARIANA DANTAS CORDEIRO - UECE, MARINA DE PAULA MENDONÇA - UECE, HELENA ALVES DE CARVALHO SAMPAIO - UECE, SORAIA PINHEIRO MACHADO - UECE
Objetivo: Avaliar a associação entre o consumo de alimentos Ultraprocessados e o excesso de peso em gestantes. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, realizado com 234 mulheres no primeiro trimestre de gestação de Fortaleza, Ceará. Foram coletados dados sociodemográficos, antropométricos e dois recordatórios alimentares de 24 horas. O excesso de peso foi identificado pelo índice de massa corporal – IMC. Os dados de consumo alimentar foram categorizados quanto ao grau de processamento proposto no Guia Alimentar para a População Brasileira. Avaliou-se a contribuição calórica percentual dessas categorias sobre o valor calórico total da dieta. Foram aplicados os testes de Shapiro-Wilk e de Mann-Whitney, adotando-se nível de significância de 5%. Resultados: A idade mediana das gestantes foi de 26 (22 – 31) anos e 49,3% apresentaram excesso de peso. O consumo calórico diário mediano foi de 1758,3 (1442,6 – 2230,3) Kcal, sendo assim distribuído: in Natura ou Minimamente Processados (53,9; 44,5 – 62,8%); Processados (14,8; 11,5 – 19,2%) e Ultraprocessados (29,3; 21,0 – 40,7%). Não houve correlação entre o excesso de peso e a contribuição calórica percentual de alimentos in Natura ou Minimamente Processados (p = 0,409), Processados (p = 0,436) e Ultraprocessados (p = 0,491). Conclusão: Conclui-se que o excesso de peso não esteve associado ao consumo de alimentos ultraprocessados entre as gestantes estudadas. Entretanto, destaca-se o alto consumo desses alimentos no grupo, em que uma alimentação saudável é fundamental não só para a saúde materna, mas também da criança.
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