09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
16870 - INDICADORES DE ACESSO A SERVIÇOS EM COORTE DE CRIANÇAS COM E SEM PROBLEMAS DE SAÚDE MENTAL CRISTIANE SILVESTRE PAULA - UNIVERSIDADE P MACKENZIE (UPM) E UNIFESP (DEPTO DE PSIQUIATRIA), PEDRO PAN - UNIFESP (DEPTO DE PSIQUIATRIA), WAGNER RIBEIRO - LONDON SCHOOL OF ECONOMICS AND POLITICAL SCIENCE (PERSONAL SOCIAL SERVICE RESEARCH UNITY) E KING’S COLLEGE LONDON (INSTITUTE OF PSYCHIATRY, PSYCHOLOGY & NEUROSCIENCE), GRACCIELLE R CUNHA - UNIFESP (DEPTO PSIQUIATRIA), RODRIGO BRESSAN - UNIFESP (DEPTO PSIQUIATRIA), SARA EVANS-LACKO - LONDON SCHOOL OF ECONOMICS AND POLITICAL SCIENCE (PERSONAL SOCIAL SERVICE RESEARCH UNITY) E KING’S COLLEGE LONDON (INSTITUTE OF PSYCHIATRY, PSYCHOLOGY & NEUROSCIENCE)
Objetivos: (i) descrever o perfil de uso de serviços formais (saúde/educação) por crianças/jovens de Porto Alegre e São Paulo, segundo o tipo de serviço e tipo de problemas de saúde mental; (ii) descrever o perfil de uso de serviços informais (religiosos e tratamentos alternativos) recebidos por essa mesma amostra; (iii) identificar fatores preditores de uso de serviços.
Métodos: Estudo de Coorte com duas medidas no tempo com 3 anos de intervalo (Estudo APPLAUSE e High Risk Cohort-Brasil). Local: São Paulo-SP e Porto Alegre-RS. Amostra: crianças/adolescentes (6 -13 anos) de São Paulo (n=665) e Porto Alegre (n=667).
Instrumentos: Problemas de saúde mental - Questionário de Capacidades e Dificuldades-SDQ; Uso de serviços – SACA; Questionário de caracterização familiar.
Resultados: A grande maioria das crianças/adolescentes com problemas de saúde mental de São Paulo e Porto Alegre não recebeu qualquer tipo de tratamento ambulatorial ou especializado nos últimos 12 meses. A minoria das crianças/adolescentes dos dois municípios procurou/recebeu serviços informais, sendo os mais frequente o apoio religioso; diferenças/similaridades serão apresentadas. Identificaram-se fatores que influenciaram o acesso ao tratamento, estando entre os mais relevantes, gravidade e tipo de problema de saúde mental.
Conclusões: Um número expressivo de crianças/adolescentes brasileiros com problemas de saúde mental não tem recebido assistência, sendo que o perfil desses problemas influenciou o tratamento recebido. Ações estratégicas para minimizar as barreiras de acesso aos serviços são recomendadas, principalmente para grupos mais vulneráveis.
|