09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
16939 - CARACTERIZAÇÃO DE CRIANÇAS E MÃES PARTICIPANTES DO PROGRAMA CRESÇA COM SEU FILHO NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA, CEARÁ ANTONIA LIANA RODRIGUES DE ALMEIDA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FORTALEZA, CRISTIANA FERREIRA DA SILVA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FORTALEZA, FLORENCIA LÓPEZ BOO - UNIVERSIDADE DE OXFORD, MARCIA CRISTINA GOMES DA ROCHA - INSTITUTO NACIONAL DE ADMINISTRACION PUBLICA - INAP/ESPANHA, EVILENE LIMA FERNANDES - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FORTALEZA, MARIA DO PERPÉTUO SOCORRO MARTINS BREKENFELD - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FORTALEZA, CAROLINA CUNHA BEZERRA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FORTALEZA, DANIELY ARAÚJO TORRES MATEUS - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FORTALEZA
Objetivo: caracterizar crianças e mães a serem incluídas no Programa Cresça com Seu Filho. Métodos: A pesquisa foi do tipo descritiva com abordagem quantitativa realizada em Junho de 2016 através da aplicação de formulário de seleção das famílias com perguntas de múltipla escolha e atribuição de escore. A amostra foi composta por 58 participantes. Os aspectos éticos e legais da pesquisa foram respeitados, conforme Resolução nº 466/2012. Resultados: Em relação à idade das crianças, 39,66% estão entre 19 e 28 meses; e 60,34% são menores de 18 meses. Quanto ao peso ao nascer, 93,1% apresentaram 2500 gramas ou maior valor. O pré-natal foi realizado por 77,58% das participantes; 13,79% não fizeram acompanhamento; e 3,44% não souberam responder. Mães com idade inferior a 14 anos não foram identificadas; 13,79% estão entre 15 e 17; 10,34% se enquadram na faixa de 18 a 20; e 75,86% são maiores de 20 anos. Referente à escolaridade materna, que pode ser completa ou incompleta, encontramos 51,72% com ensino fundamental; 36,2% possuem ensino médio; e 6,89%, ensino superior. Relacionado à renda per capita familiar, 74,13% recebem valor inferior a R$77,00. Conclusões: Os resultados apontam para um perfil inicial de saúde materno-infantil satisfatório na maioria dos quesitos apresentados, comprovando os benefícios da atenção primária em saúde. No entanto, destacamos que as questões decorrentes de baixa renda e escolaridade indicam situações de vulnerabilidade social que podem causar prejuízos à primeira infância.
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