09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
17008 - ANÁLISE ESPACIAL E TEMPORAL DA TUBERCULOSE EM POVOS INDÍGENAS NO ESTADO DO MARANHÃO KARINA VANESSA CHAGAS DA SILVA SÁ - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO, ELZA LIMA DA SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO, ARLENE DE JESUS MENDES CALDAS - PROGRAMA POS-GRADUAÇÃO SAÚDE COLETIVA E ENFERMAGEM/UFMA
Objetivo: analisar a distribuição espacial e temporal dos casos novos de tuberculose (TB) em indígenas no Estado do Maranhão. Métodos: Estudo ecológico de série histórica (2010-2014) dos casos novos de tuberculose em indígenas no Maranhão notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação(SINAN). Os resultados encontrados, após o georreferenciamento dos casos, foram apresentados em mapas temáticos elaborados no Sistema de Informação Geográfica (SIG), ArcGis, versão 10.1 Resultados: Quanto as características sócio demográficas da população indígena, observou-se a maior frequência na faixa etária de 20-39 anos (38,8%), no sexo masculino (68,3%), com ≤8 anos de estudo (50%), e residentes na zona rural(74,2%); e aos aspectos clínicos–laboratoriais, a forma pulmonar foi a mais frequente (94,4%), bem como a não realização do teste tuberculínico (78,7%), a positividade da bacterioscopia na primeira amostra (50%), negatividade na segunda amostra (32%), a não realização da cultura (90,4%), e o resultado negativo do teste anti-HIV (53,4%). Ao avaliar os casos de TB por ano de ocorrência observou-se que 2012(61,9/100.000hab.) e 2014 (89,8/100.000 hab.) apresentaram as menores taxas de incidência, e em 2013(103/100.000 hab.) a mais elevada. As áreas das URS com as maiores incidências foram: Barra do Corda, Imperatriz, São Luís, Bacabal e Codó. Conclusão: o número de casos de TB em indígena no Maranhão ainda é bastante elevado e encontra-se distribuído nas URS, especialmente nas que apresentaram maior concentração de casos indígenas, sendo necessária a adoção de medidas mais eficazes de prevenção e controle da doença na população indígena do Estado.
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