09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
17039 - DESIGUALDADES SOCIOECONÔMICAS E ACESSIBILIDADE DOS SERVIÇOS DE SAÚDE BUCAL NO BRASIL RODRIGO PAGLIARINI BULIGON - UFSM, BEATRIZ UNFER - UFSM, JESSYE MELGAREJO DO AMARAL GIORDANI - UFSM
OBJETIVOS: analisar a prevalência de acessibilidade dos serviços de saúde bucal da atenção primária à saúde no Brasil em 2012-2013. MÉTODOS: Trata-se de um estudo epidemiológico transversal sobre as 24.953 (100%) Unidades Básicas de Saúde (UBS) com saúde bucal do Brasil no ano de 2012-2013. Os dados são provenientes de um programa de avaliação da atenção primária à saúde do Ministério da Saúde (PMAQ) e foram coletados por avaliadores treinados, por meio de um questionário estruturado sobre características das UBS. As variáveis foram: Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) municipal e Acessibilidade. Para caracterizar acessibilidade, as seguintes características necessitavam estar presentes ao mesmo tempo: cadeira de rodas, portas e corredores adaptados para cadeiras de rodas, rampas de acesso, banheiros adaptados e barras de apoio. A análise estatística foi realizada com o software Stata 11, no qual foram realizadas as análises das frequências brutas e relativas para a variável Acessibilidade estratificada por IDH. RESULTADOS: A maioria das UBS se localizava em municípios com IDH médio (34,8%) e alto (39,6%). A prevalência de UBS com acessibilidade foi 4,2% (IC95%: 3,9-4,4). Após a estratificação por IDH, maiores prevalências de UBS com acessibilidade foram encontradas entre os municípios de IDH muito alto 16,9% (IC95%: 15,1-18,5) e não houve municípios com o desfecho na faixa de IDH muito baixo. CONCLUSÕES: Há um gradiente crescente na prevalência de UBS com acessibilidade à medida que o IDH aumenta. O estudo hipotetiza que há uma desigualdade socioeconômica na prevalência de UBS com acessibilidade.
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