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Sessão de Poster

09/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações

17209 - ANÁLISE DE SITUAÇÃO DE SAÚDE DE ADOLESCENTES ATENDIDOS EM UMA UNIDADE DE BÁSICA DE SAÚDE
MARIA EUGÊNIA GLUSTAK - ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA, ADRIANA DE SANTANA OLIVEIRA - ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA, CAROLINE SAMPAIO SOUTO - ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA, LUCIANA FONSECA PLÁCIDO - ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA, NATÃ IVISON SILVA - ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA, OLGA AMAZONAS ARAÚJO MORAIS - ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA, KARINE DE SOUZA OLIVEIRA SANTANA - ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA


A atenção à saúde do adolescente tem especificidades que precisam de atenção. Portanto, é importante o conhecimento das características da população para a adoção de políticas eficazes. Objetivo: Analisar a situação de saúde dos adolescentes acompanhados em uma unidade de atenção básica docente-assistencial do município de Salvador-BA. Método: trata-se de um estudo epidemiológico descritivo transversal, da amostra de 72 adolescentes atendidos em ambulatório médico, no ano de 2015, a partir da análise dos prontuários. Resultados: A maioria dos adolescentes atendidos era do sexo feminino, declarou-se negra, era evangélica, residia somente com a mãe, estava matriculada em escola, apresentava atraso escolar, não trabalhava e não participava de grupos. Quanto aos agravos, a maioria apresentou doença respiratória, seguido por doença infectocontagiosa e apenas 14% apresentou cartão vacinal atualizado. Dentre os adolescentes que apresentaram queixa de saúde mental (17, 3%) 89% era do sexo feminino. Em relação ao consumo de drogas e contato com violência 7,7% era etilista, 3,8% era tabagista, 4% sofreu violência doméstica, nenhum consumia drogas ilícitas e relatou abuso sexual. No que tange a saúde reprodutiva e sexual, a maioria dos adolescentes apresentou menarca em idade adequada, 23,1% haviam iniciado a vida sexual, 75% a havia iniciado precocemente, 31% apresentava vida sexual ativa, 12,5% não fazia uso de contraceptivos nas relações sexuais, 10,8% apresentaram história de infecções sexualmente transmissíveis e 18% apresentou gestação na adolescência. Conclusões: são necessários investimentos em ações com o intuito de promover uma prática sexual saudável e um estimulo ao autocuidado e ao protagonismo juvenil.


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