09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
17338 - ANÁLISE DOS CASOS AUTÓCTONES DE DENGUE EM SANTA CATARINA NO ANO DE 2016 DEBORAH BUNN INÁCIO - DIVE/SES/SC, HUAINA A. S. OLIVEIRA - DIVE/SES/SC, JOÃO AUGUSTO BRANCHER FUCK - DIVE/SES/SC, FRANCISCO CARLOS PORTELA - DIVE/SES/SC, TATIANA S. R. PIMPÃO - DIVE/SES/SC, ANA CRISTINA D. LUSTOZA - DIVE/SES/SC, YONÁ GARCIA SIMOM - DIVE/SES/SC
Introdução: A circulação simultânea dos 4 sorotipos virais e a presença disseminada do Aedes aegypti em todo o território brasileiro aumentam o risco de epidemias e de casos que evoluem para gravidade. Em Santa Catarina, observa-se um crescente número de municípios infestados pelo Aedes aegypti, tendo como consequência a transmissão de dengue em nível epidêmico em 08 destes no ano de 2016. Objetivo: Descrever o perfil dos casos autóctones de dengue em Santa Catarina no ano de 2016. Métodos: Estudo descritivo, analítico e transversal com análise dos casos autóctones de dengue em Santa Catarina, no ano de 2016, por meio das fichas do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN). Resultados: Foram confirmados 4.012 casos de dengue com Local Provável de Infecção (LPI) - Santa Catarina. A faixa etária mais acometida foi entre 20 a 49 anos (50,9%) com o predomínio do sexo feminino (54,9%). Nas faixas etárias que compreendem os menores de dois e acima de 65 anos, foram registrados 471 casos (11,7%) e destes 17,6% foram hospitalizados (n=153). Referente à classificação, 57 foram considerados casos com sinais de alarme e dois como dengue grave, os quais evoluíram para óbito. Em relação à hospitalização, em 61,0% dos casos essa informação foi ignorada na notificação. Observou-se também que 42,1% dos casos de dengue com sinais de alarme não foram hospitalizados. Conclusões: Este estudo permitiu conhecer o perfil dos casos de dengue com LPI em Santa Catarina, indicando a necessidade de qualificar as ações de manejo clínico dos pacientes.
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