09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
17358 - ANÁLISE DA OCORRÊNCIA DE TUBERCULOSE POR MEIO DE TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO SHIRLEY VERÔNICA MELO ALMEIDA LIMA - UFS, KARINA CONCEIÇÃO GOMES MACHADO DE ARAÚJO - UFS, MARCO ANTÔNIO PRADO NUNES - UFS, ALLAN DANTAS DOS SANTOS - UFS, MARCO AURÉLIO DE OLIVEIRA GOES - UFS, IANE BRITO LEAL - UFS, ANDREIA FREIRE DE MENEZES - UFS
Objetivo: Analisar espacialmente cenários epidemiológicos e risco local da tuberculose em Sergipe. Métodos: Trata-se de um epidemiológico, do tipo ecológico e série temporal. O estudo foi realizado em Sergipe, contemplando seus 75 municípios como unidades de análise. Os dados são procedentes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação entre o período de 2001 a 2015. Para as paisagens epidemiológicas foi utilizada a base cartográfica do estado proveniente do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística. Os dados e malhas georreferenciadas foram importados para os software Terra View 4.2 e Qgis 2.18. As estatísticas espaciais foram desenvolvidas por análise de área calculando Índice de Moran Global e Estimador Bayesiano Empírico. Para tal, foi desenvolvido uma matriz de proximidade espacial obtida pelo critério de contigüidade, adotando-se um nível de significância de 5% para identificar aglomerados de áreas com riscos semelhantes para ocorrência do desfecho, a tuberculose. Resultados: Os mapas coropléticos foram confeccionados pela média móvel da incidência de cinco em cinco anos. Foram registrados 8.460 casos novos de tuberculose no período de 2011 a 2015, com predomínio do sexo masculino (66%). A análise evidenciou que a tuberculose apresenta dependência espacial em todos os períodos estudados além de mostrar sua não aleatoriedade no espaço. Conclusão: A tuberculose em Sergipe apresenta dependência espacial, mostrando que o acometimento da doença recebe interferência do local onde aquele indivíduo reside. As características do local podem ser decisivas para a disseminação da doença. As Regiões norte e sudeste do estado precisam ativamente de estratégias políticas para controle do agravo.
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