09/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações |
17371 - EMBRIAGUEZ NA VIDA ESCOLAR: INFLUÊNCIA DOS AMIGOS (PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE DO ESCOLAR – PENSE 2015)
JENIFER LOPES BORCHARDT - FURG, VITÓRIA DOS SANTOS ALAM - FURG, LUANA PATRICIA MARMITT - FURG, OTÁVIO AMARAL DE ANDRADE LEÃO - FURG, PEDRO SAN MARTIN SOARES - FURG
Objetivo: Avaliar a influência dos amigos na ocorrência de embriaguez de estudantes jovens participantes da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE, 2015). Método: Estudo transversal de base populacional realizado com 101.890 escolares de 11 a 19 anos do ensino fundamental e médio de escolas públicas e privadas das capitais brasileiras e Distrito Federal. Foi considerado embriaguez o relato do jovem ter se embriagado pelo menos uma vez na vida. A quantidade de amigos que consomem álcool foi categorizada em nenhum, poucos, alguns, a maioria e todos. A associação entre o consumo de álcool dos amigos e a embriaguez do escolar foi ajustada para idade, sexo, cor da pele, idade que iniciou a beber e tipo de escola (pública ou privada) através de regressão de poisson, considerando nível de significância estatística de 5%. Resultados: Dos 54.094 (53%) escolares que já consumiram bebida alcoólica, 37,5% já ficaram bêbados pelo menos uma vez na vida. A prevalência de embriaguez considerando que nenhum dos amigos consome álcool foi de 17,8%, e quando todos os amigos consomem foi de 68,7%. A embriaguez foi mais frequente entre meninos, maiores de 15 anos, de cor da pele preta, de escola pública, que começaram a beber antes dos 9 anos de idade. Após ajuste, quanto maior foi o número de amigos que consomem álcool, maiores foram as probabilidades do jovem embriagar-se (p<0,001). Conclusão: Os resultados sugerem a importância de ações conjuntas entre família, escola e sociedade que dificultem o uso e obtenção do álcool pelos jovens precocemente.
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