09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
17467 - AUTOPERCEPÇÃO DE SAÚDE EM TAXISTAS: PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS CLAUDIO HENRIQUE MEIRA MASCARENHAS - UESB, JANILSON MATOS TEIXEIRA MATOS - UESB, ALESSANDRA SANTOS SALES - UESB, MARCOS HENRIQUE FERNANDES - UESB
Objetivos: Analisar a prevalência e os fatores associados à autopercepção de saúde em taxistas. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo-analítico de caráter transversal, sendo a amostra composta por 100 taxistas da cidade de Jequié, Bahia. Foi utilizado um questionário composto por variáveis sociodemográficas, ocupacionais, comportamentos de risco e de saúde. Para a verificação da associação das variáveis independentes com a percepção de saúde foram estimadas as prevalências e as Razões de Prevalência (RP), considerando níveis de significância de p≤0,05, no qual foi utilizado o teste de qui-quadrado de Pearson e Intervalo de Confiança (IC) de 95%. Resultados: A prevalência da percepção positiva de saúde foi de 73,0%, sendo encontrada associação estatisticamente significativa entre percepção negativa de saúde e baixa escolaridade (RP = 2,00; IC95%: 1,04-3,87), tempo de serviço acima de 10 anos (RP = 2,78; IC95%: 1,34-5,76), qualidade do sono ruim (RP=2,40; IC95%:1,30-4,41), sensação de cansaço físico (RP = 2,64; IC95%: 1,43-4,85) e mental ao final de um dia de trabalho (RP=2,40; IC95%:1,30-4,41) e Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT) classificado como moderada (RP=9,50; IC95%:4,45-20,25). Conclusões: Apesar de ser observada elevada prevalência de percepção positiva de saúde entre os taxistas, diversos fatores estiveram associados à autopercepção negativa de saúde, o que sugere a necessidade de investimentos em ações de educação em saúde voltadas para esses profissionais, com o intuito de fomentar o interesse pelo cuidado com a própria saúde, e, dessa forma, diminuir a necessidade de gastos futuros com tratamentos curativos na atenção básica.
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