09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
17481 - AUTOAVALIAÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE SEGUNDO ESQUEMA ANTIRETROVIRAL: QUAL IMPACTO DO “3 EM 1”? JULIANA DE OLIVEIRA COSTA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, MARIA DAS GRAÇAS BRAGA CECCATO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, CELLINE CARDOSO ALMEIDA BRASIL - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, MICHELINE ROSA SILVEIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, PALMIRA DE FÁTIMA BONOLO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, FRANCISCO DE ASSIS ACURCIO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Objetivo: Avaliar os estados de saúde e fatores associados em pessoas que vivem com HIV segundo o tipo de esquema antirretroviral utilizado – o medicamento em dose fixa combinada “3 em 1” (DFC) ou múltiplos medicamentos e doses (MMD). Métodos: Análise transversal de 184 pacientes adultos com até seis meses de uso de TARV acompanhados entre set/2015 e ago/2016 no Hospital Eduardo de Menezes, Belo Horizonte. Foram obtidos dados sociodemográficos, clínicos, comportamentais e sobre a TARV por entrevista face a face e consulta aos sistemas de informação SICLOM e SISCEL. Os estados de saúde foram mensurados pelo instrumento EuroQol5D-3L (EQ5D) e as análises estatísticas foram realizadas no software SPPS v17 usando o teste de Mann Whitney. Resultados: A maioria dos pacientes (84,2%) usava antirretrovirais em DFC no momento da entrevista. Eles apresentaram melhores resultados no índice geral e na escala visual analógica que pacientes em uso de MMD (Índice: 0,851±0,141 vs. 0,783±0,160; p<0,05 e EVA: 75,1±21,0 vs. 64,9±23,5; p<0,05). Além da terapia em esquemas MMD, tempo de tratamento de até dois meses, presença de sinais e sintomas de ansiedade ou de depressão, não ter plano de saúde e não possuir crença religiosa influenciaram negativamente o estado de saúde dos pacientes. Conclusão: Pacientes em início de terapia devem usar preferencialmente o esquema “3 em 1”, que influencia positivamente na autoavaliação do estado de saúde dos pacientes comparado ao esquema de múltiplos medicamentos e doses. Intervenções em fatores sociodemográficos e clínicos que visem melhorar percepção de saúde dos pacientes também devem ser considerados.
|