09/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações |
17739 - AVALIAÇÃO DOS CASOS NOTIFICADOS DE SÍFILIS EM GESTANTES EM MUNICÍPIOS DO SUL DO BRASIL, NO PERÍODO DE 2010 A 2015
CHAIANA ESMERALDINO MENDES MARCON - UNISUL, RAYANE FELIPPE NAZÁRIO - UNISUL, HELENA CAETANO GONÇALVES E SILVA - UNISUL, FABIANA SCHUELTER TREVISOL - UNISUL
Objetivos: Estimar a incidência de sífilis gestacional notificada e descrever as características maternas e clínicas no Estado de Santa Catarina entre 2010 e 2015.
Métodos: Estudo com delineamento transversal, com coleta de dados secundários no Sistema de Notificação de Agravos de Notificação e número de nascidos vivos no período em estudo.
Resultados: Foram notificadas 3.374 gestantes com sífilis no período; 211 casos em 2010; 276 em 2011; 320 em 2012; 526 em 2013; 781 em 2014 e 1.260 casos em 2015. As maiores concentrações de casos notificados ocorreram na Grande Florianópolis e Nordeste do Estado, correspondendo a 21,8% e 20,2% de todos os casos, respectivamente. O predomínio dos casos aconteceu em gestantes entre 20-29 anos (52%), cor branca (78,1%), ensino fundamental incompleto (36,4%), donas de casa (50,7%) e residente em zona urbana (92%). Em 35,7%, o diagnóstico foi feito no primeiro trimestre gestacional. A classificação clínica mais prevalente foi a primária (37,5%). A terapia de escolha foi o uso de penicilina G benzatina em 83% dos casos. O parceiro não foi tratado concomitante a gestante em 45,8% das vezes.
Conclusões: Com base na análise dos dados percebe-se aumento da incidência durante o período em estudo, que passou de 24,8/10.000 gestantes em 2010 para 146/10.000 gestantes em 2015.
Descritores: Sífilis, Sífilis congênita, Sífilis latente, Infecções por treponema.
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