09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
17821 - A SITUAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO DOS TRABALHADORES BRASILEIROS VÍTIMAS DE ACIDENTES DE TRABALHO COM FLUIDOS BIOLÓGICOS, ENTRE 2007 A 2014. FERNANDA MOURA D´ALMEIDA MIRANDA - SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ HOSPITAL DO TRABALHADOR, LEILA MARIA MANSANO SARQUIS - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ, MARIA DE FÁTIMA MANTOVANI - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ, CHRISTIANE BREY - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ, LENI DE LIMA SANTANA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ, ALINE CECÍLIA PIZZOLATO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ, KATIUSCIA FERRAZ JANSEN NEGRELLO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ, TATIANA LAGE FERREIRA HALFELD - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ, SHIRLEY BOLLER - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ, RAFAEL HAEFFNER - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Objetivo: Caracterizar a situação no mercado de trabalho das vítimas de acidentes de trabalho com fluidos biológicos (ATFB) no Brasil. Método: Trata-se de uma pesquisa epidemiológica, descritiva, transversal, retrospectiva, no qual foram analisados os dados do Sistema de Informação de Notificação de Agravo (Sinan) entre 2007 - 2014. As variáveis estudadas foram: ocupação, situação no mercado de trabalho e tempo de trabalho na ocupação. Foram calculadas as frequências absoluta e relativa e a densidade de incidência (DI). Resultados: Nesta pesquisa analisou-se 284.877 casos. A maioria dos trabalhadores possui vínculo empregatício (N=199.305; 69,9%), sendo empregados com carteira assinada (N=137.145; 48,1%) e empregados militares e funcionários públicos (N=62.160; 21,8%), a maior DI foi entre os empregados militares e funcionários públicos com 1,6 casos/1000 trabalhadores-ano (t/a). Em relação aos grupos ocupacionais, os trabalhadores mais acometidos pelos ATFB foram os auxiliares de odontologia, com 42,0 casos/1000 t/a; seguidos por profissionais de nível médio de enfermagem, com 38,3 casos/1000 t/a. Nas ocupações com ensino superior, os mais atingidos foram os veterinários, com DI de 17,9 casos/1000 t/a; seguidos pelos profissionais de enfermagem, com 9,3 casos/1000 t/a. Em relação ao tempo no trabalho, a maioria das notificações (N=116.603; 40,9%) estava sem preenchimento ou ignorada, seguida dos trabalhadores com 2 a 5 anos de trabalho (N=87.662; 30,8%). Conclusões: Verificou-se que a maioria possuía vínculo empregatício, no qual se acredita que contribua para a garantia de direitos legais relativos ao acidente. Sugere-se que quanto menor o tempo na ocupação, maiores são as chances de acidentes, devido à inexperiência.
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