09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
17836 - ANÁLISE EXPLORATÓRIA ESPACIAL DOS CASOS DE HEPATITES B, NO PERÍODO DE 2005 A 2015 NO BRASIL SIMONE MONZANI VIVALDINI, - MINISTÉRIO DA SAÚDE, FLAVIA KELLI ALVARENGA PINTO - MINISTÉRIO DA SAÚDE, MELINA ÉRICA SANTOS - MINISTÉRIO DA SAÚDE, KYCIA MARIA RODRIGUES DO Ó - FIOCRUZ, ELTON CARLOS DE ALMEIDA - MINISTÉRIO DA SAÚDE, NEIDE FERNANDES - MINISTÉRIO DA SAÚDE, BARBARA GRANER - MINISTÉRIO DA SAÚDE, GERSON FERNANDO MENDES PEREIRA - MINISTÉRIO DA SAÚDE, RENATO GIRADE CORRÊA - MINISTÉRIO DA SAÚDE, ADELE SCHWARTZ BENZAKEN - MINISTÉRIO DA SAÚDE
Objetivos: Compreender o comportamento espacial da Hepatite B. Analisar a dependência e/ou semelhança espacial no país.
Métodos: A área estudada compreende 5564 municípios do Brasil. Casos de Hepatite B foram obtidos na base de dados do Sinan. A correlação espacial entre os casos foi calculada pelo Índice Global de Moran, fornecendo um único valor como medida da associação espacial para todos os dados, e o Índice Local de Moran, que produz um valor específico para cada objeto, identificando aglomerados semelhantes. Para a manipulação dos dados foi utilizado o software Geoda.
Resultados: O Índice Global de Moran apresentou uma associação espacial positiva (I=0.453881) e no gráfico de espalhamento de Moran há forte espalhamento no quadrante Q1 correspondendo uma dependência espacial dos valores assumidos. No mapa que mostra o índice de Moran local, observou-se presença de conglomerados de 257 municípios, a maioria concentra-se na região Norte, entretanto, pequenos nichos podem ser observados em várias regiões do país.
Conclusões: Os conglomerados são atribuídos a presença de bolsões com altas prevalências na população indígena, ribeirinha e de moradores de florestas; dificuldade de acesso aos serviços de saúde; baixa cobertura vacinal, e presença de transmissão vertical. Portanto, é necessário ampliar políticas públicas nestes municípios voltadas no controle e prevenção das hepatites B.
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