09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
17966 - DESCRIÇÃO DOS DESASTRES DE TRANSITO COM ÓBITO EM FLORIANÓPOLIS ENTRE 2013-2016 CAMILA MARIANO FERNANDES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, ISABELA ZENI ATHERINO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FLORIANOPOLIS, MAURÍCIO DE GARCIA BOLZE - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FLORIANÓPOLIS, RAFAEL MONDINI BUENO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, LEANDRO GARCIA PEREIRA - UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA - UNISUL, ANA CRISTINA VIDOR - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FLORIANÓPOLIS, JANAINA DOS SANTOS SILVA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FLORIANÓPOLIS
Objetivo: Descrever os desastres de trânsito ocorridos em Florianópolis entre os anos de 2013-2016. Método: O Grupo de Informações (GI) da Rede Vida no Trânsito de Florianópolis, uma articulação intersetorial, levantou, por meio do Sistema de Informação de Mortalidade, Instituto Médico Legal e imprensa, todos os óbitos ocorridos em desastres que se deram em Florianópolis. Foram analisadas as características da vítima e os fatores de risco para o desastre. Estes foram pontuados, tendo como guia um dicionário de variáveis elaborado pelo GI. Os desastres foram, ainda, georreferenciados. Resultado: O coeficiente de mortalidade por acidentes de trânsito, passou de 11,9, em 2013, para a 13,0 em 2016, para cada 100.000 habitantes. A média de idade dos óbitos foi de 36,2 anos e 78,6% eram homens. Os motociclistas representaram 43,9% de todos os óbitos, pedestres 25,7% e condutores/carona de carros 22,9%, sendo que pedestres apresentam tendência de aumento. O maior número ocorreu nas rodovias estaduais (47,0%), sendo 24,5% apenas na SC 401. Houve uma maior incidência aos finais de semana (53,44%) e a noite (58,9%). Álcool (40,6%) e velocidade (32,6%) se destacaram entre os fatores de risco. Conclusão: A maioria dos óbitos foi de homens, de adultos e de motociclistas. Grande parte ocorreu aos finais de semana e no período noturno. Álcool e excesso de velocidade foram os principais fatores de risco.
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